O ex-ministro Antônio Palocci foi condenado pelo juiz federal
Sérgio Moro a 12 anos e 2 meses de reclusão pelos crimes de corrupção passiva e
lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava Jato. A decisão é desta
segunda-feira (26); ex-assessor de Palocci Branislav Kontic foi absolvido dos
crimes a ele imputados – corrupção e lavagem de dinheiro – por falta de prova
suficiente de autoria ou participação; processo investigava se o ex-ministro
teria recebido propina para atuar em favor do Grupo Odebrecht, entre 2006 e
2013, interferindo em decisões tomadas pelo governo federal
247 - O juiz da 13ª vara Federal de Curitiba Sérgio Moro
sentenciou, nesta segunda-feira (26), o ex-ministro Antônio Palocci a uma pena
de 12,2 anos de prisão. Palocci, que foi ministro dos governos Luiz Inácio Lula
da Silva e Dilma Rousseff foi condenado pelos crimes de lavagem de dinheiro e
corrupção passiva. Palocci está preso em Curitiba (PR) desde setembro de 2016,
quando foi alvo da Operação Omertà, 35º desdobramento da Operação Lava Jato.
Segundo as
investigações, teriam sido feitos pagamentos no valor de R$ 252,5 milhões em
propinas referentes a 0,9% do valor dos contratos firmados pelo Estaleiro
Enseada do Paraguaçu, pertencente ao grupo Odebrecht, com a Petrobras, por meio
da empresa Sete Brasil.
Palocci
também teria recebido vantagens indevidas em 2010, quando era deputado federal
pelo PT e membro do Conselho de Administração da Petrobras.
O
ex-assessor de Palocci Branislav Kontic foi absolvido dos crimes de corrupção e
lavagem de dinheiro por falta de provas.
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