O senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG), responsável pelo golpe
que arruinou a economia e a imagem do Brasil, acaba de ser denunciado pelo
procurador-geral da República, por corrupção e obstrução judicial; de acordo
com as delações da JBS, Aécio recebeu propinas de R$ 2 milhões, em troca de
benefícios no governo de Michel Temer; denúncia fortalece pedido de prisão que
poderá ser julgado já na próxima semana; a irmã de Aécio, Andrea Neves, o
primo Frederico Pacheco e o advogado Mendherson Souza Lima também foram
denunciados, mas apenas por corrupção passiva
Minas 247 – O senador afastado Aécio Neves
(PSDB-MG), responsável pelo golpe que arruinou a economia e a imagem do Brasil,
acaba de ser denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por
corrupção e obstrução judicial.
De
acordo com as delações da JBS, Aécio recebeu propinas de R$ 2 milhões, em troca
de benefícios no governo de Michel Temer.
A
irmã de Aécio, Andrea Neves, o primo Frederico Pacheco e o advogado Mendherson
Souza Lima também foram denunciados, mas apenas por corrupção passiva. Os três
foram presos na Operação Patmos, deflagrada em 18 de maio.
A
denúncia fortalece pedido de prisão que poderá ser julgado já na próxima semana.
Leia
mais na reportagem da Agência Brasil:
Janot denuncia Aécio Neves ao
STF por corrupção e obstrução da Justiça
André
Richter - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou hoje (2)
denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o senador afastado Aécio
Neves (PSDB) pelos crimes de corrupção e obstrução da Justiça. Na denúncia, a
PGR acusa Aécio Neves de solicitar R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista,
um dos delatores da JBS.
A irmã
do parlamentar, Andrea Neves, o primo de Aécio, Frederico Pacheco, e Mendherson
Souza Lima, ex-assessor do senador Zezé Perrela (PMDB-MG), também foram
denunciados. Todos foram citados na delação premiada da JBS. De acordo com o
procurador, o recebimento do valor teria sido intermediado por Frederico e
Mendherson, que teria entregue parte dos recursos em uma empresa ligada ao
filho de Perrella. A denúncia está baseada em gravações feitas pela Polícia
Federal, durante uma ação controlada.
A
denúncia será analisada pelo ministro Marco Aurélio e julgada pela Primeira
Turma do Supremo, composta pelos ministros Alexandre de Moraes, Rosa Weber,
Luís Roberto Barroso e Luiz Fux. A data ainda não foi definida.
Sobre a
acusação de obstrução da Justiça, Janot sustenta na denúncia que o senador
afastado tentou embaraçar as investigações da Operação Lava Jato, na qual
também é investigado, ao "empreender esforços" para interferir na
distribuição dos inquéritos dentro da Polícia Federal. Ao fim, o procurador
solicitou ao STF que Aécio e sua irmã sejam condenados ao pagamento de R$ 6
milhões por danos decorrentes dos casos citados de corrupção.
A defesa
do senador afastado têm alegado que o pedido de dinheiro a Joesley Batista,
feito em conversa gravada pelo delator, foi um empréstimo. Em vídeo divulgado
recentemente, Aécio disse que o valor se referia à venda de um apartamento da
família dele a Joesley. Segundo Aécio, a partir de então, Joesley armou uma
situação na qual o empréstimo de R$ 2 milhões pareceria um ato ilegal. O
senador nega que tenha havido qualquer contrapartida pelo empréstimo,
descaracterizando atos de corrupção.
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