Mantidas em programa do governo federal, todas as unidades do país estão
encerrando suas atividades
(foto: Profeta) |
A exemplo do que
já aconteceu em muitos municípios do país, incluindo Londrina e Maringá, a
“Farmácia Popular do Brasil” em Apucarana já tem data marcada para encerrar
suas atividades. Em ofício encaminhado à Prefeitura de Apucarana, o Ministério
da saúde definiu o fechamento da unidade local para o próximo dia 30 de junho.
Localizada numa sala alugada pelo
município, ao lado da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), a Farmácia Popular
foi aberta ao público em julho de 2005, registrando ao longo destes quase 12
anos entre 70 a 80 atendimentos ao dia. Relatório anual das atividades aponta a
grande aceitação da população à oferta de uma média de 125 medicamentos
vendidos a preço de custo. “Em 12 anos foram beneficiados aproximadamente 300
mil pacientes, numa média de 25 mil ao ano”, informa a farmacêutica
responsável pela Farmácia Popular, Adriana Beatriz Parra do Amaral Miras.
O secretário Roberto Kaneta diz que a
Autarquia Municipal de Saúde vai comprar e ofertar gratuitamente, através da
sua Farmácia Central, os medicamentos que eram oferecidos na lista da Farmácia
Popular. Segundo ele, a Farmácia Central já oferece 109 dos 125 medicamentos
vendidos pela Farmácia Popular do Brasil. Os 16 restantes também serão
oferecidos dentro de um prazo aproximado de dois meses, pois estão na relação
da licitação de compra de remédios já iniciada pela Autarquia Municipal de
Saúde.
Governo
quer economizar R$ 100 milhões/ano
O governo federal diz que pretende, com o
fechamento das unidades, economizar cerca de R$ 100 milhões anuais. Será
mantida pelo governo federal apenas a distribuição de medicamentos por meio de
farmácias conveniadas, na variante “Aqui Tem Farmácia Popular”, que conta com
gama de medicamentos reduzida, de apenas 25 itens.
Lançado em 2004 pelo Ministério da Saúde,
o Programa Farmácia Popular garantia a distribuição gratuita ou com até 90% de
desconto de 125 medicamentos de uso contínuo para doenças crônicas, como
hipertensão, diabetes e anemia.
A decisão de pôr fim ao programa foi tomada
em março e, conforme cronograma do Ministério da Saúde, divulgado em 6 de
junho, 95% das unidades deverão ser fechadas até julho, e o restante, em
agosto. A de Londrina encerrou suas atividades no dia 31 de maio.
Fonte:
Assessoria de Imprensa da Prefeitura
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