Em nota dura, a presidente do Supremo Tribunal Federal,
Cármen Lúcia, reagiu contra a denúncia de que Michel Temer teria usado a Abin
para espionar a vida do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato na Corte;
"Gravíssimo crime contra o STF", diz trecho do texto; segundo o
portal Jota, Temer e o general Etchegoyen (GSI/Abin) ligaram ontem à noite para
a ministra e disseram que não houve qualquer investigação sobre ministros do
STF; Temer é rejeitado por mais de 90% dos brasileiros e está prestes a ser
denunciado
247 - Em nota duríssima,
a presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, reagiu contra a
denúncia de que Michel Temer teria usado a Agência Brasileira de Inteligência
(Abin) para espionar a vida do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato na
Corte.
"É
inadmissível a prática de gravíssimo crime contra o Supremo Tribunal Federal,
contra a Democracia e contra as liberdades, se confirmada informação de devassa
ilegal da vida de um de seus integrantes", diz o início do texto.
Segundo
o portal Jota, Temer e o general Sérgio Etchegoyen, ministro do Gabinete de
Segurança Institucional do Brasil (GSI) ligaram ontem à noite para a ministra e
disseram que não houve qualquer investigação sobre ministros do STF.
Denúncia feita nesta sexta-feira pela revista Veja
aponta que Temer teria acionado o serviço secreto "para bisbilhotar a
vida do ministro com o objetivo de encontrar qualquer detalhe que possa
fragilizar sua posição de relator da Lava-Jato".
Temer é
rejeitado por mais de 90% dos brasileiros e está prestes a ser denunciado.
Confira
a íntegra da nota do STF:
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