Como noticiado antecipadamente, o Ministério Público Federal ofereceu nesta manhã mais uma denúncia contra o ex-ministro José Dirceu no âmbito da Operação Lava Jato; segundo o MPF, ele recebeu propina antes, durante e depois do julgamento do chamado 'mensalão'; denúncia ocorre uma semana após o Supremo Tribunal Federal ter iniciado o julgamento do pedido de liberdade provisória do petista e no mesmo dia em que a decisão do STF será tomada; terceira denúncia faz parte de uma estratégia para manter Dirceu preso, apesar de a nova denúncia não fazer novo pedido de prisão; procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa, admitiu que, em razão da análise do habeas corpus pelo STF, "houve a precipitação" da apresentação da nova denúncia; ou seja: Lava Jato se colocou acima do STF
247 - Conforme
previsto, o Ministério Público Federal ofereceu na manhã desta terça-feira 2
mais uma denúncia contra o ex-ministro José Dirceu no âmbito da Operação Lava
Jato.
Dirceu
está preso desde agosto de 2015 e a terceira denúncia, apresentada hoje,
ocorre uma semana após o Supremo Tribunal Federal ter iniciado o julgamento do
pedido de liberdade provisória do petista e no mesmo dia em que a decisão do
Supremo será tomada. Ou seja, a Lava Jato se colocou acima do STF.
De
acordo com o MPF, o ex-ministro recebeu propina antes, durante e depois do
julgamento do chamado 'mensalão': uma quantia de cerca de R$ 2,4 milhões
de empreiteiras.
Em
coletiva de imprensa, o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da
força-tarefa, afirmou que a denúncia já estava sendo "elaborada e
amadurecida", mas admitiu que, em razão da análise do habeas corpus
pelo STF, "houve a precipitação" de sua apresentação.
Segundo
ele, o objetivo foi trazer à tona novos elementos, "que podem ser ou não
considerados pelo Supremo" para decidir sobre o pedido de liberdade. Na
nova denúncia, não foi feito novo pedido de prisão preventiva contra o
ex-ministro.
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