Alvo de operação da Polícia Federal nesta manhã, Andrea
Neves, irmã do senador Aécio Neves (PSDB-MG), foi presa em Nova Lima, região
metropolitana de Belo Horizonte; a PF também cumpre mandados de busca e
apreensão em endereços ligados a Andrea e Aécio; o senador tucano, um dos
principais artífices do golpe parlamentar de 2016, que jogou o país na maior
crise da história da República, e que tem o seu nome citado em várias delações
premiadas na Lava Jato, foi gravado pelo empresário Joesley Batista, do grupo
JBS, pedindo R$ 2 milhões em propina; senador e presidente nacional do PSDB foi
afastado do cargo pelo STF e poderá ser preso nos próximos dias
Minas 247 - Alvo de uma
operação da Polícia Federal na manhã desta quinta-feira 18, Andrea Neves, irmã
do senador Aécio Neves (PSDB-MG), foi presa em Nova Lima, região
metropolitana de Belo Horizonte (MG). Ela não estava no exterior, como foi
informado anteriormente. A operação da PF também cumpre mandados de busca e
apreensão em endereços ligados a Andrea e Aécio.
Os
investigadores haviam confirmado duas presas até o momento: um procurador da República que atua junto ao Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) e o advogado Willer Tomaz, ligado ao ex-deputado Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), que foi preso e condenado a mais de 15 anos de prisão na Operação
Lava Jato.
Aécio,
que foi citado em várias delações premiadas no âmbito da Lava Jato, foi gravado
pelo empresário Joesley Batista, do grupo JBS, pedindo R$ 2 milhões em propina. O dinheiro foi rastreado
até chegar ao senador Zezé Perrela (PSDB), apontado como intermediário da
propina pedida por Aécio.
O
senador foi afastado do cargo pelo Supremo Tribunal Federal e pode
ser preso nos próximos dias. Ele teve sua prisão solicitada pelo
procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O ministro Edson Fachin levou a decisão ao plenário do Supremo.
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