terça-feira, 30 de maio de 2017

Gleisi: Por que Temer não cria coragem e nomeia logo o Rocha Loures


Numa rápida entrevista ao 247, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) ironizou o desespero do governo Temer em garantir o foro privilegiado ao deputado afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), que era assessor especial do Palácio do Planalto e foi flagrado com uma mala com R$ 500 mil da JBS; "Se o Temer precisa tanto salvar o Rocha Loures deveria criar coragem e nomeá-lo ministro", disse ela; nesta tarde, Temer consultou aliados para saber se deveria sondar três deputados do PMDB do Paraná para o Ministério da Transparência – caso um deles aceite, Rocha Loures, que é suplente, poderá manter seu mandato parlamentar e o foro especial; "Quando a presidenta Dilma convidou o ex-presidente Lula para a Casa Civil, para melhorar a governabilidade, fizeram o escarcéu e a acusaram de obstrução judicial. Hoje, esse governo age de forma despudorada e ninguém diz nada", protesta
247 – A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) reagiu às articulações do Palácio do Planalto para tentar garantir o foro especial ao deputado afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), flagrado com uma mala com R$ 500 mil em propina da JBS, e assim evitar sua delação premiada, que poderia apontar o destinatário dos recursos – o próprio Temer, segundo o delator Ricardo Saud (relembre aqui).
"Se o Temer precisa tanto salvar o Rocha Loures deveria criar coragem e nomeá-lo ministro", disse a senadora, numa rápida entrevista ao 247.
Nesta tarde, Temer consultou aliados para saber se deveria sondar três deputados do PMDB do Paraná para o Ministério da Transparência – caso um deles aceite, Rocha Loures, que é suplente, poderá manter seu mandato parlamentar e o foro especial (saiba mais aqui).
"Quando a presidenta Dilma convidou o ex-presidente Lula para a Casa Civil, para melhorar a governabilidade, fizeram o escarcéu e a acusaram de obstrução judicial. Hoje, esse governo age de forma despudorada e ninguém diz nada", protesta a senadora.
Ela afirma, no entanto, que o dia foi de vitória para a oposição, que conseguiu adiar por mais uma semana a reforma trabalhista. "O governo não colocou o projeto em votação porque teve medo de perder", diz ela. Gleisi também destaca outra derrota do governo, que foi a manutenção do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) como líder do seu partido no Senado. "E ele votará conosco, contra essa reforma trabalhista", afirma.


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