quinta-feira, 18 de maio de 2017

Fachin diz que "Aécio é risco à ordem pública"


O ex-senador Aécio Neves (PSDB-MG), que foi afastado do mandato nesta quinta-feira, só não foi preso porque goza do foro privilegiado; em sua decisão, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, afirmou que solto, Aécio é um "risco à ordem pública"; de fato, Aécio liderou um golpe que destruiu a imagem e a e economia do Brasil, deixando milhões de desempregados; em março, numa ação controlada da Polícia Federal, ele foi gravado pedindo uma propina de R$ 2 milhões à JBS – dinheiro que foi entregue aos donos do Helicoca, helicóptero que tinha quase 500 quilos de cocaína; nesta quinta, sua irmã Andrea e seu primo Fred foram presos; Aécio foi também afastado da presidência do PSDB, cujos integrantes não sabem onde enfiar a cara
Minas 247 – O ex-senador Aécio Neves (PSDB-MG), que foi afastado do mandato nesta quinta-feira, só não foi preso porque goza do foro privilegiado.
Em sua decisão, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, afirmou que solto, Aécio é um "risco à ordem pública".
De fato, Aécio liderou um golpe que destruiu a imagem e a e economia do Brasil, deixando milhões de desempregados.
Em março, numa ação controlada da Polícia Federal, ele foi gravado pedindo uma propina de R$ 2 milhões à JBS – dinheiro que foi entregue aos donos do Helicoca, helicóptero que tinha quase 500 quilos de cocaína.
Nesta quinta, sua irmã Andrea e seu primo Fred foram presos.
Aécio foi também afastado da presidência do PSDB, cujos integrantes não sabem onde enfiar a cara.
Abaixo, reportagem de Filipe Coutinho, do Buzzfeed:
Na decisão, obtida pelo BuzzFeed Brasil, Fachin não poupa palavras para criticar Aécio. Mas diz que, por ser senador, ele só poderia ser preso em flagrante. Fachin, então, disse que preferia ouvir o plenário do Supremo. Para o ministro, Aécio, solto, é um "risco à ordem pública". O senador foi flagrado em conversa com Joesley Batista, da JBS, tramando contra a Lava Jato e pedindo dinheiro.
Primeiro, Fachin explica a conduta criminosa de Aécio. Para ele, seria "imprescindível" para a investigação a prisão do senador.
"Percebe-se, a partir dos elementos probatórios, que o senador Aécio demonstra, em tese, muita preocupação e empenho na adoção de medidas que de alguma forma possam interromper ou embaraçar a investigação", escreveu Fachin.
Um dos fatos citados é o plano para escolher um ministro da Justiça que possa trocar delegados para melar a Lava Jato.
O ministro resume: "tais considerações são suficientes para demonstrar a imprescindibilidade da prisão preventiva".
Assim escreveu o ministro:
"A prática de tais condutas, longe de serem atos isolados, pelo que restou demonstrado, configuram habitualidade que indicam estabilidade e permanência"
Fachin, contudo, disse que não poderia prender Aécio. Isso porque, por ser senador, ele só pode ser preso em flagrante. "Quanto ao parlamentar, todavia, embora considere, como mencionado, imprescindível a decretação de sua prisão preventiva para a garantir a ordem publica e instrução criminal, reconheço que o disposto da Constituição impõe, ao menos em juízo monocrático necessidade de contenção".
Em nota, Aécio disse que está "absolutamente tranquilo quanto à correção de todos os seus atos". "No que se refere à relação com o senhor Joesley Batista, ela era estritamente pessoal, sem qualquer envolvimento com o setor público".


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