O ex-senador Aécio Neves (PSDB-MG), que foi afastado do
mandato nesta quinta-feira, só não foi preso porque goza do foro privilegiado;
em sua decisão, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, afirmou
que solto, Aécio é um "risco à ordem pública"; de fato, Aécio
liderou um golpe que destruiu a imagem e a e economia do Brasil, deixando
milhões de desempregados; em março, numa ação controlada da Polícia Federal,
ele foi gravado pedindo uma propina de R$ 2 milhões à JBS – dinheiro que foi entregue
aos donos do Helicoca, helicóptero que tinha quase 500 quilos de cocaína; nesta
quinta, sua irmã Andrea e seu primo Fred foram presos; Aécio foi também
afastado da presidência do PSDB, cujos integrantes não sabem onde enfiar a cara
Minas 247 – O ex-senador Aécio Neves
(PSDB-MG), que foi afastado do mandato nesta quinta-feira, só não foi preso
porque goza do foro privilegiado.
Em
sua decisão, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, afirmou
que solto, Aécio é um "risco à ordem pública".
De
fato, Aécio liderou um golpe que destruiu a imagem e a e economia do Brasil,
deixando milhões de desempregados.
Em
março, numa ação controlada da Polícia Federal, ele foi gravado pedindo uma
propina de R$ 2 milhões à JBS – dinheiro que foi entregue aos donos do
Helicoca, helicóptero que tinha quase 500 quilos de cocaína.
Nesta
quinta, sua irmã Andrea e seu primo Fred foram presos.
Aécio
foi também afastado da presidência do PSDB, cujos integrantes não sabem onde
enfiar a cara.
Abaixo, reportagem de Filipe Coutinho, do Buzzfeed:
Na
decisão, obtida pelo BuzzFeed Brasil, Fachin não poupa palavras para
criticar Aécio. Mas diz que, por ser senador, ele só poderia ser preso em
flagrante. Fachin, então, disse que preferia ouvir o plenário do Supremo. Para
o ministro, Aécio, solto, é um "risco à ordem pública". O senador foi
flagrado em conversa com Joesley Batista, da JBS, tramando contra a Lava Jato e
pedindo dinheiro.
Primeiro,
Fachin explica a conduta criminosa de Aécio. Para ele, seria
"imprescindível" para a investigação a prisão do senador.
"Percebe-se,
a partir dos elementos probatórios, que o senador Aécio demonstra, em tese,
muita preocupação e empenho na adoção de medidas que de alguma forma possam
interromper ou embaraçar a investigação", escreveu Fachin.
Um
dos fatos citados é o plano para escolher um ministro da Justiça que possa
trocar delegados para melar a Lava Jato.
O
ministro resume: "tais considerações são suficientes para demonstrar a
imprescindibilidade da prisão preventiva".
Assim
escreveu o ministro:
"A
prática de tais condutas, longe de serem atos isolados, pelo que restou
demonstrado, configuram habitualidade que indicam estabilidade e permanência"
Fachin,
contudo, disse que não poderia prender Aécio. Isso porque, por ser senador, ele
só pode ser preso em flagrante. "Quanto ao parlamentar, todavia, embora
considere, como mencionado, imprescindível a decretação de sua prisão
preventiva para a garantir a ordem publica e instrução criminal, reconheço que
o disposto da Constituição impõe, ao menos em juízo monocrático necessidade de
contenção".
Em
nota, Aécio disse que está "absolutamente tranquilo quanto à correção de
todos os seus atos". "No que se refere à relação com o senhor Joesley
Batista, ela era estritamente pessoal, sem qualquer envolvimento com o setor
público".
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