segunda-feira, 29 de maio de 2017

Estudo aponta que 346 das 399 cidades do Paraná têm problemas com o crack



Sete municípios da região estão ameaçados pela droga com problemas de nível alto.  Cinco deles pertencem à região da Amuvi. Ivaiporã, Jardim Alegre, Marumbi, Rio Bom e São Pedro do Ivaí, além de Mandaguari e Rolândia. Outros onze municípios apresentaram problemas de nível médio, entre eles Apucarana e Arapongas. Sete municípios mostraram nível baixo enquanto quatro não responderam o questionário da Confederação dos Municípios e não foram avaliados.
Não é só o Estado de São Paulo que sofre com o avanço do crack. A droga poderosa ganha espaço a cada dia e no Paraná não é diferente. Dos 399 municípios do Estado, pelo menos 346, enfrentam problemas relacionados à droga, o que corresponde a 86% das cidades do Paraná. Os dados são do mapeamento do Observatório do Crack, da Confederação Nacional de Municípios (CNM). Segundo o levantamento, 93 cidades paranaenses têm nível alto de problemas com crack. Outras 164 apresentam problemas de nível médio com a droga e 89 têm problemas, mas em nível mais baixo. Apenas 16 cidades do Paraná, segundo a CNM, não apresentam problemas com o crack. O detalhe é que 37 cidades, entre elas Curitiba, não responderam o questionário da CNM.
Segundo o levantamento, na Grande Curitiba: São José dos Pinhais, Piraquara, Pinhais, Colombo, Campo Largo, Campo Magro e Campo Tenente disseram ter problemas graves com o consumo de crack. 
Fronteira - Dos 139 municípios do Paraná considerados de fronteira com outros Países, como Paraguai e Argentina, 26 dizem ter problemas graves com o crack, 62, problemas médios e 31, baixos. Sem problemas são apenas sete cidades da região de fronteira dizem não ter problemas com o crack e 13 não responderam o questionário da Confederação. 
Pouca ajuda - A Confederação também mapeou a rede de apoio aos usuários nos Estados. Os números não são nada animadores. No Paraná, apenas cinco dos 399 municípios têm Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Somente 28 cidades do Paraná tem Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS), contra 371 sem a estrutura. 
No caso de Centros de Referência Especializados da Assistência Social (CREAS), apenas duas cidades das 399 possuem este tipo de atendimento.

Região
De acordo com estudo, dos 29 municípios da região, que inclui 26 da região da Amuvi mais Arapongas, Mandaguari e Rolândia, sete estão na “lista vermelha”, ameaçados pela droga apresentando problemas de nível alto.  Cinco deles, estão no Vale do Ivaí, Ivaiporã, Jardim Alegre, Marumbi, Rio Bom e São Pedro do Ivaí além de Mandaguari e Rolândia que fazem parte da região. Onze municípios apresentam problemas de nível médio, Apucarana, Arapongas, Borrazópolis, Cambira, Faxinal, Jandaia do Sul, Lunardelli, Mauá da Serra, Rosário do Ivaí e São João do Ivaí. Ouros sete municípios mostram problemas de nível baixo, Bom Sucesso, Califórnia, Godoy Moreira, Grandes Rios, Lidianópolis, Marilândia do Sul e Rio Branco do Ivaí. Arapuã, Cruzmaltina, Kaloré e Novo itacolomi não responderam o questionário da Confederação dos Municípios e não puderam ser avaliados.
Para as administrações municipais, as principais áreas afetadas pela circulação da droga são Saúde (67,1%), Assistência Social (57,5%) e Segurança (49,1%).


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