"As reclamações disciplinares sobre os grampos e
publicização de conversas foram retiradas de pauta", informou o advogado
do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin Martins, que está presente na sessão
desta terça-feira 30 no Conselho Nacional de Justiça (CNJ); o órgão previa o
julgamento de dois procedimentos contra o juiz Sergio Moro, da Lava Jato, por
grampos envolvendo Lula e seus familiares e a presidente deposta Dilma Rousseff
247 - O
Conselho Nacional de Justiça (CNJ), presidido pela ministra Cármen Lúcia,
retirou da pauta da sessão desta terça-feira 30 o julgamento de dois
procedimentos apresentados contra o juiz Sergio Moro, de Curitiba, que comanda
os processos em primeira instância da Lava Jato.
"Estou
no CNJ. As reclamações disciplinares sobre os grampos e publicização de
conversas foram retiradas de pauta", postou no Twitter o advogado do
ex-presidente Lula, Cristiano Zanin Martins. Segundo o colunista Frederico
Vasconcelos, "o relator, ministro corregedor João Otavio de Noronha, retirou
os recursos da pauta".
O juiz
seria julgado por vazar à imprensa grampos envolvendo o ex-presidente Lula e
seus familiares e também entre o petista e a presidente deposta Dilma Rousseff.
No primeiro caso, as conversas não tinham relação com a investigação e no segundo,
a autorização para a gravação havia se encerrado duas horas antes do grampo.
A
conversa entre Lula e Dilma tratava de um termo de posse do ex-presidente no
ministério da Casa Civil. O episódio aconteceu às vésperas da votação do
impeachment na Câmara, ampliando intensamente a crise política e criando o
clima ideal para o início da queda da então presidente.
Pela Lei
Orgânica da Magistratura, Moro pode receber uma advertência, sofrer remoção
compulsória, aposentadoria compulsória ou ser demitido, informou reportagem do Jornal GGN nesta
segunda-feira 29.
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