terça-feira, 30 de maio de 2017

CNJ retira da pauta julgamento de Moro por vazar grampos de Lula


"As reclamações disciplinares sobre os grampos e publicização de conversas foram retiradas de pauta", informou o advogado do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin Martins, que está presente na sessão desta terça-feira 30 no Conselho Nacional de Justiça (CNJ); o órgão previa o julgamento de dois procedimentos contra o juiz Sergio Moro, da Lava Jato, por grampos envolvendo Lula e seus familiares e a presidente deposta Dilma Rousseff
247 - O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), presidido pela ministra Cármen Lúcia, retirou da pauta da sessão desta terça-feira 30 o julgamento de dois procedimentos apresentados contra o juiz Sergio Moro, de Curitiba, que comanda os processos em primeira instância da Lava Jato.
"Estou no CNJ. As reclamações disciplinares sobre os grampos e publicização de conversas foram retiradas de pauta", postou no Twitter o advogado do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin Martins. Segundo o colunista Frederico Vasconcelos, "o relator, ministro corregedor João Otavio de Noronha, retirou os recursos da pauta".
O juiz seria julgado por vazar à imprensa grampos envolvendo o ex-presidente Lula e seus familiares e também entre o petista e a presidente deposta Dilma Rousseff. No primeiro caso, as conversas não tinham relação com a investigação e no segundo, a autorização para a gravação havia se encerrado duas horas antes do grampo.
A conversa entre Lula e Dilma tratava de um termo de posse do ex-presidente no ministério da Casa Civil. O episódio aconteceu às vésperas da votação do impeachment na Câmara, ampliando intensamente a crise política e criando o clima ideal para o início da queda da então presidente.
Pela Lei Orgânica da Magistratura, Moro pode receber uma advertência, sofrer remoção compulsória, aposentadoria compulsória ou ser demitido, informou reportagem do Jornal GGN nesta segunda-feira 29.




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