Acuado
após uma enxurrada de críticas por ter cometido novo crime de responsabilidade
ao chamar as Forças Armadas para "garantir a lei e a ordem" no
Distrito Federal, após manifestação contra reformas de seu governo em Brasília,
Temer recua e revoga o decreto menos de 12 horas depois de ele ter sido
instituído; Temer foi abandonado até mesmo pelo Exército, que avaliou ontem que
a polícia de Brasília tinha capacidade de garantir a ordem, e pelo governador
do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, que disse que ele agiu fora da lei;
decisão foi criticada também por parlamentares da base aliada, além da oposição
247 – Fragilizado após
uma onda imensa de críticas, Michel Temer recuou e revogou o decreto
presidencial que convocava as Forças Armadas para atuar nas ruas do Distrito
Federal por uma semana a fim de "garantir a lei e a ordem" após
manifestação contra as reformas do governo nesta quarta-feira 24.
Temer foi abandonado até mesmo pelo Exército, que
avaliou ontem que a polícia de Brasília tinha capacidade de garantir a ordem, e
pelo governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, que disse que ele agiu fora da lei. Rollemberg
também não foi avisado sobre a decisão anunciada pelo ministro da Defesa, Raul
Jungmann, como manda o protocolo. A decisão do peemedebista foi criticada
também por parlamentares da base aliada, além da oposição.
A
revogação foi anunciada menos de 12 horas depois de o decreto da GLO (Garantia
da Lei e da Ordem) ter sido instituído. A decisão foi tomada em reunião entre
Temer e Jungmann e os ministros Sergio Etchegoyen (Gabinete de Segurança
Institucional), Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), Eliseu Padilha (Casa
Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Gera da Presidência) nesta manhã no Palácio
do Planalto.
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