O Movimento Brasil Livre (MBL) e Vem Pra Rua, que se
notabilizaram na queda de Dilma Rousseff, não conseguiram quórum suficiente
para protestar no próximo dia 3 de maio, em Curitiba, durante o depoimento do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao juiz federal Sérgio Moro.
Nas redes
sociais, ambos os movimentos disseminam áudios ofegantes atribuindo o recuo às
“orientações” do Exército e da Polícia Federal.
Entretanto, é sabido até mesmo pelo
coxinha mais fanático que o desastre do golpe — que produz milhões de
desempregados, miséria e aumento de corrupção no país — coloca o MBL e Vem Pra
Rua na defensiva.
Na capital
paranaense, onde será palco do “confronto do século” entre Moro e Lula, os
militantes desses movimentos fascistas são hostilizados em locais públicos.
Nas últimas tentativas de manifestação em apoio à Lava Jato e a Sérgio Moro não reuniram gente suficiente para
segurar os cartazes.
Enfim, a desistência do protesto daqui a
pouco mais de uma semana tem nome: isolamento; pois, caiu a ficha de segmentos médios da
sociedade que agora,
pós-golpe, veem direitos como a aposentadoria sucumbirem no governo de Michel
Temer (PMDB).
Mas para os mais desavisados, o MBL e
Vem Pra Rua juram que cancelaram o protesto por que o Exército e a PF
informaram que o MST vai radicalizar e blá, blá, blá.
Evidente que tem o cagaço desses
fascitoides, mas a verdade é que faz tempo que eles não convencem mais aqueles
que fizeram de trouxa para derrubar uma presidente honesta e desmontar o Estado
Social — preocupado com o emprego, renda, desenvolvimento econômico, bem como
oferecendo como contrapartida acesso à saúde e educação.
Portanto, Vem Pra Rua e MBL “afrouxaram
a tanga” porque agora estão com medinho da revolta do povo que enganou nos
últimos dois anos.
Resumo da ópera: o braço fascista da
Lava Jato deixou na mão o juiz Sérgio Moro quando ele mais precisava…
Blog do Esmael
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