A maioria dos ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal
Federal (STF) votou nesta terça-feira (25) pelo retorno do goleiro Bruno à
prisão. Foram 3 votos a 1, pela queda da decisão de fevereiro do ministro Marco
Aurélio Mello de soltar o atleta; ministros Alexandre de Moraes, Rosa Weber e Luiz
Fux votaram pelo retorno de Bruno à prisão; ministro Marco Aurélio votou pela
permanência em liberdade; ministros analisaram um recurso da mãe de Elisa
Samúdio contra a soltura, sob o argumento de que a liberdade do goleiro
colocava em risco sua integridade física e a de seu neto, filho de Bruno com
Eliza
Jornal do Brasil - A maioria dos
ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) votou nesta
terça-feira (25) pelo retorno do goleiro Bruno à prisão. Foram 3 votos a 1,
pela queda da decisão de fevereiro do ministro Marco Aurélio Mello de soltar o
atleta.
Os ministros
Alexandre de Moraes, Rosa Weber e Luiz Fux votaram pelo retorno de Bruno à
prisão. O ministro Marco Aurélio votou pela permanência em liberdade.
Os
ministros analisaram um recurso da mãe de Elisa Samúdio contra a soltura, sob o
argumento de que a liberdade do goleiro colocava em risco sua integridade
física e a de seu neto, filho de Bruno com Eliza. O procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, também defendeu na semana passada a volta dele à
prisão.
Bruno
foi condenado pela Justiça, mas estava preso preventivamente, desde agosto de
2010, enquanto aguardava julgamento de um recurso apresentado ao Tribunal de
Justiça de Minas Gerais (TJMG). No habeas corpus concedido, o ministro Marco
Aurélio Mello destacou que ele já soma seis anos e sete meses sem que tenha
sido condenado em segunda instância, motivo pelo qual deve ser solto para que
recorra em liberdade.
Quando
foi preso, Bruno atuava no Flamengo. Um inquérito policial o apontou como
principal suspeito da morte de Eliza Samudio, com quem teve um relacionamento e
um filho. Ela desapareceu em 2010, aos 25 anos, e foi considerada morta pela
Justiça. O corpo dela nunca foi encontrado.
Em
2013, o Tribunal do Júri da Comarca de Contagem, cidade da região metropolitana
de Belo Horizonte, condenou o ex-goleiro a 22 anos e três meses de prisão pelos
crimes de homicídio triplamente qualificado, sequestro e ocultação de cadáver.
Um amigo de Bruno, Luiz Henrique Romão, conhecido como Macarrão, também foi
condenado.
Fonte: Brasil
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