terça-feira, 25 de abril de 2017

STF decide goleiro Bruno de volta à prisão


A maioria dos ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) votou nesta terça-feira (25) pelo retorno do goleiro Bruno à prisão. Foram 3 votos a 1, pela queda da decisão de fevereiro do ministro Marco Aurélio Mello de soltar o atleta; ministros Alexandre de Moraes, Rosa Weber e Luiz Fux votaram pelo retorno de Bruno à prisão; ministro Marco Aurélio votou pela permanência em liberdade; ministros analisaram um recurso da mãe de Elisa Samúdio contra a soltura, sob o argumento de que a liberdade do goleiro colocava em risco sua integridade física e a de seu neto, filho de Bruno com Eliza
Jornal do Brasil - A maioria dos ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) votou nesta terça-feira (25) pelo retorno do goleiro Bruno à prisão. Foram 3 votos a 1, pela queda da decisão de fevereiro do ministro Marco Aurélio Mello de soltar o atleta.
Os ministros Alexandre de Moraes, Rosa Weber e Luiz Fux votaram pelo retorno de Bruno à prisão. O ministro Marco Aurélio votou pela permanência em liberdade.
Os ministros analisaram um recurso da mãe de Elisa Samúdio contra a soltura, sob o argumento de que a liberdade do goleiro colocava em risco sua integridade física e a de seu neto, filho de Bruno com Eliza. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, também defendeu na semana passada a volta dele à prisão.
Bruno foi condenado pela Justiça, mas estava preso preventivamente, desde agosto de 2010, enquanto aguardava julgamento de um recurso apresentado ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). No habeas corpus concedido, o ministro Marco Aurélio Mello destacou que ele já soma seis anos e sete meses sem que tenha sido condenado em segunda instância, motivo pelo qual deve ser solto para que recorra em liberdade.
Quando foi preso, Bruno atuava no Flamengo. Um inquérito policial o apontou como principal suspeito da morte de Eliza Samudio, com quem teve um relacionamento e um filho. Ela desapareceu em 2010, aos 25 anos, e foi considerada morta pela Justiça. O corpo dela nunca foi encontrado.
Em 2013, o Tribunal do Júri da Comarca de Contagem, cidade da região metropolitana de Belo Horizonte, condenou o ex-goleiro a 22 anos e três meses de prisão pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, sequestro e ocultação de cadáver. Um amigo de Bruno, Luiz Henrique Romão, conhecido como Macarrão, também foi condenado.
Fonte: Brasil 247


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