Em fevereiro, o presidente Mauro Bertoli recebeu
a visita de membros do Observatório Social.
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Hoje, à
partir das 20 horas tem sessão ordinária na Câmara de Vereadores de Apucarana e
a expectativa é de presença de grande número de populares para acompanhar os
trabalhos. A ordem do dia divulgada pelo presidente Mauro Bertoli (DEM) mostra que a proposta do vereador Rodolfo Mota (PSD) que estabelece medidas de combate
à corrupção permanece de fora da pauta.
A semana foi
encerrada com notícias nocivas à administração municipal. Primeiro a questão da
dívida de R$ 1 milhão do município junto ao Consórcio de Saúde (Cisvir),
revelada pelo prefeito de Arapongas Sergio Onofre que ocupa o cargo de
tesoureiro do órgão. Onofre denunciou o fato numa entrevista concedida a um
portal de notícias da cidade. Depois a denúncia oferecida pelo Observatório
Social (OSA) ao Ministério Público (MP) sobre possíveis irregularidades nos serviços
de manutenção do maquinário da Prefeitura. A denúncia levou o promotor Eduardo
Cabrini a abrir inquérito para investigações e o resultado pode provocar
embaraços a Câmara de Vereadores.
Os fatos devem estimular pronunciamentos daqueles vereadores que foram eleitos com propósito de cumprir a tarefa de fiscalizar o executivo como manda o artigo 31
da Constituição Federal e vai testar a qualidade da nova legislatura. O
silêncio pode representar cumplicidade com os eventos conhecidos na semana.
“A
fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal,
mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder
Executivo Municipal, na forma da lei. § 1º - O controle externo da Câmara
Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do
Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver”.
Isso
significa que é de responsabilidade do vereador fiscalizar e controlar as
contas públicas. A Câmara Municipal foi encarregada pela Constituição da
República de acompanhar a execução do orçamento do município e verificar a
legalidade e legitimidade dos atos do Poder Executivo. É função do vereador
avaliar permanentemente a gestão e as ações do prefeito.
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