Desses, pelo
menos três já deixaram a carceragem da Polícia Federal em Foz do Iguaçu.
Destruição causadas por explosões durante roubo
à transportadora de valores em Ciudad del Este
no Paraguai (foto:Francisco Espínola/Reuters)
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A Justiça mandou
soltar cinco dos 15 presos suspeitos de participar do mega-assalto que
aconteceu no Paraguai, na segunda-feira (23). Desses, pelo menos três já
deixaram a cadeia. A informação foi confirmada pela Polícia Federal (PF).
A PF não deu detalhes sobre as decisões judiciais que determinaram a
saída dos suspeitos. Segundo as investigações, acredita-se que 50 pessoas
participaram do crime em Ciudad del Este, na fronteira com o Brasil.
Os ladrões levaram uma quantia estimada em R$ 120 milhões. Desse total,
a polícia brasileira já conseguiu recuperar cerca de R$ 4,5 milhões, em notas
de real, dólar e guarani.
Veja a lista completa de itens
apreendidos até o momento:
15 presos (segundo a PF, a Justiça mandou soltar cinco
deles)
3 mortos
7 fuzis
1 pistola
2 coletes balísticos
R$ 219.450,00
G$ 733.640.000,00
US$ 1.275.030,00
2 embarcações
7 quilos de explosivos
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Líder
Autoridades do estado de São Paulo informaram que o
crime foi planejado por Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue. Ele está
foragido desde o início de 2016 depois de receber liberdade provisória em um
dos processos a que responde na Justiça. Depois disso ele foi novamente
condenado. Segundo a polícia, Gegê fugiu para o Paraguai para reunir a
quadrilha e comandar a ação.
Organização criminosa
O ministro do Interior do Paraguai, Lorenzo Lezcano,
acredita que as primeiras evidências e a metodologia do mega-assalto à empresa
Prosegur, em Ciudad del Este, podem ser atribuídas ao Primeiro Comando da
Capital (PCC). A declaração foi dada ao jornal ABC Color, na segunda.
“Tudo aponta que são integrantes do PCC", disse ele em entrevista.
De acordo com o veículo, é a primeira autoridade que atribui o feito à facção
criminosa do Brasil.
Lezcano assegurou também que os brasileiros tiveram apoio dos
paraguaios, com um arsenal que superou a capacidade de resposta da Polícia
Nacional. Ele ainda afirmou ao jornal que é a primeira vez que ocorre uma
situação do tipo na região e citou pelo menos dois casos parecidos no Brasil em
que a polícia também foi encurralada.
O assalto
Segundo a Polícia Nacional do Paraguai, os ladrões
fortemente armados invadiram a sede da transportadora de valores Prosegur. Eles
explodiram a entrada da empresa e trocaram tiros com vigilantes. A ação durou
aproximadamente três horas e eles fugiram com dinheiro.
Um policial paraguaio que estava em um carro em frente à empresa foi
morto pelos bandidos.
A sede da empresa fica a 4 quilômetros da Ponte Internacional da
Amizade, no oeste do Paraná.
E, nesta quarta (26), os funcionários da Prosegur voltaram ao trabalho.
O local estava interditado por causa dos estragos causados pelas explosões
durante o roubo. As aulas, que estavam suspensas desde segunda, também foram
retomadas.
g1.globo.com
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