Jornal da família Marinho, que articulou o golpe de 2016 e dá
sustentação midiática ao governo de Michel Temer, rejeitado por 92% dos
brasileiros, segundo pesquisa Ipsos, construiu sua própria narrativa; segundo o
jornal, a greve geral, que teve a adesão de 35 milhões de trabalhadores e foi a
maior da história do Brasil, simplesmente não existiu; ao negar a realidade,
Globo dobra sua aposta no projeto Temer, que terá dificuldades cada vez maiores
para aprovar suas reformas, rejeitadas pela maioria absoluta dos brasileiros
247 - O jornal O
Globo desistiu de fazer jornalismo e se entregou ao papel de defensor integral
do governo de Michel Temer, que ajudou a colocar no poder ao apoiar
integralmente a deposição da presidente legitimamente eleita, Dilma Rousseff
(PT).
Neste
sábado, apesar de uma greve geral história —que mobilizou 35 milhões de
brasileiros, com manifestações em todos os Estados e no Distrito Federal— o
periódico dos Marinho limitou o movimento a uma mera baderna sindical.
Ignorando a adesão popular ao movimento e o recorde de impopularidade
de Michel Temer, aprovado por apenas 4% dos brasileiros, segundo pesquisa Ipsos
divulgada nesta semana, O Globo montou uma narrativa fantasiosa. Para o
jornal carioca ao invés de saírem às ruas para defender seus direitos, os
manifestantes estavam dispostos apenas a depredar o que encontrassem pela
frente, além de atrapalharem o trânsito nas grandes cidades.
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