segunda-feira, 17 de abril de 2017

Eduardo Baptista lamenta derrota e desempenho do time em Campinas

Verdão precisa vencer por diferença de três gols

para levar disputa da vaga paras os pênaltis
A constatação de que o Palmeiras não fez uma boa partida foi unanimidade no clube. Depois de os próprios jogadores lamentarem a derrota por 3 a 0 para a Ponte Preta, neste domingo, no Moisés Lucarelli, o técnico Eduardo Baptista também avaliou de forma negativa a postura do time em campo.
“Nós erramos alguns passes e a Ponte Preta apostou nas saídas rápidas, como fez. Nós tentamos, mas não fizemos uma boa partida, principalmente no início. Não conseguimos neutralizar o que a Ponte Preta tinha de melhor e infelizmente tomamos os gols. Agora é voltar para casa e reverter no sábado”, analisou.
A derrota acachapante no jogo de ida das semifinais aconteceu com os três gols sofridos pelo Palmeiras marcados no primeiro tempo, dois deles antes dos dez minutos. Os dois gols relâmpagos atrapalharam a estratégia alviverde, na visão de Eduardo Baptista. No entanto, segundo o treinador, a equipe deveria ter mudado de postura na etapa final.
“Atrapalhou, mas depois a gente tinha que ter voltado para o jogo, principalmente no segundo tempo. Nós mexemos com eles no intervalo, fizemos alterações táticas, mas hoje nós estávamos sem reação mesmo. Não foi aquele Palmeiras agressivo do último jogo, não foi aquele time que, mesmo não jogando bem no primeiro tempo, era aguerrido. Aquele time não veio à Campinas hoje”, acrescentou.
Os 3 a 0 deste domingo colocam o Palmeiras em situação complicada na partida da volta, que acontece no próximo sábado, às 19 horas (de Brasília), no Palestra Itália. O Verdão precisa vencer por no mínimo quatro gols de diferença para avançar à decisão. Para o comandante palmeirense, o trabalho ao longo da semana será a chave para buscar a reação.
“É uma derrota ruim, mas a derrota acontece. A gente não queria que acontecesse desse jeito, mas agora é ter equilíbrio, trabalhar e recuperar os atletas, tivemos uma semana extremamente desgastante. É treinar para que a gente consiga reverter o resultado. É trabalho, só isso”, finalizou Baptista.
GazetaPress


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