sexta-feira, 21 de abril de 2017

Delegado de Arapongas esclarece boatos do "Baleia Azul"


Em entrevista coletiva concedida na tarde de quinta-feira (20), o delegado chefe da 22ª Subdivisão Policial (SDP) de Arapongas, Dr. Marcos Fernando da Silva, falou sobre a polêmica envolvendo alguns boatos sobre a prática do jogo “Baleia Azul”, por parte de alunos do Colégio Estadual Emílio de Menezes, o que fez com que muitos estudantes não fossem a aula e a Polícia Militar (PM) reforçasse o policiamento no estabelecimento de ensino.
A história começou com o desaparecimento de dois alunos do referido colégio, ocorrido na última segunda-feira, no entanto os dois acabaram encontrados no dia seguinte, quando caminhavam pela Avenida Arapongas, no início da noite.
Tudo parecia resolvido quando um professor do Emílio de Menezes gravou um áudio associando o desaparecimento dos alunos ao polêmico jogo suicida, que acabou se espalhando através do aplicativo Whatsapp e causou um grande alvoroço em toda a comunidade escolar.
No áudio o professor falou ainda sobre a suposta participação de uma terceira estudante no caso. Afirmando que a garota seria satanista e inclusive estaria planejando executar alguns professores e alunos, o professor antecipou que a mesma seria a tutora do jogo “Baleia Azul” em Arapongas.
De acordo com o delegado, todos os envolvidos no caso já foram ouvidos pela polícia e o caso não passou de um mal-entendido.
Em seu perfil na rede social Facebook, a adolescente citada pelo professor, fez um desabafo. “Sobre a fuga dos dois alunos do Emílio, quero deixar claro que a única relação que tive com isso foi que eu conhecia ambos, o desaparecimento deles não teve nada com a “Baleia Azul’’ e eu muito menos sou uma das pessoas que dá ordens para as pessoas que jogam isso”, escreveu a estudante.
Ainda segundo Dr. Marcos, o caso continua sendo investigado pela polícia civil, no entanto até o momento não há indício de prática criminosa por parte de nenhum dos envolvidos, sendo que o que mais preocupa são algumas anotações feitas pela adolescente, que estão sendo analisadas por especialistas. 

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