(foto: Tribuna do Norte) |
Dezoito mil imóveis
ampliaram a área construída nos últimos anos em Apucarana. O número representa
41% do total das edificações. O levantamento foi feito no segundo semestre do
ano passado e serve como base de cálculo para a cobrança do Imposto Predial e
Territorial Urbano (IPTU), o que causou surpresa para muitos contribuintes,
além da correção da inflação do período de 11,9%.
O secretário da Fazenda, Marcello Machado
explica que a atualização, que foi feita com base num sistema de mapeamento
aéreo, era necessária. “A última atualização havia sido feita na década de 1990.
Apesar de ser uma obrigação legal, alguns proprietários fazem reformas ou
ampliação da área construída e não fazem as alterações necessárias na
Prefeitura, o que gera essa defasagem”, avalia.
Machado, entretanto, revela que ficou surpreso
com o número. “Nós sabíamos que existia uma defasagem, mas não imaginávamos que
era tão expressiva. A nova medicação serve para base de cálculo do IPTU. O
contribuinte que não fez a regularização na Prefeitura deve fazer”, explica.
Com a atualização de área dos imóveis, a expectativa de arrecadação é maior que
em 2016, que registrou a cifra de R$ 16 milhões. “A estimativa é arrecadar R$
22 milhões com o pagamento do tributo”, calcula. A previsão de 2017 é 37%
superior ao ano de 2016.
Outro ponto observado pelo secretário é a
valorização imobiliária. “Nós fizemos uma atualização da planta de valores
dos imóveis de 2013/2014, mas ainda assim não aplicamos o valor de mercado. São
correções necessárias, uma vez que estavam defasados os valores. As
atualizações, tanto da planta de valores quanto de área, tratam-se de justiça
fiscal”, pontua.
TN ONLINE
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