sábado, 1 de abril de 2017

CISVIR: Municípios inadimplentes zera pendências e Consórcio coloca a casa em ordem

Depois do tesoureiro Sergio Onofre botar a boca no trombone e revelar dívidas de R$ 1 milhão de Apucarana, diretoria negociou pendências superior a R$ 2 milhões e garantiu equilíbrio da contas do Cisvir. Aquiles Takeda esclareceu que recebeu R$ 1,3 milhão à vista e outros R$ 658 mil mediante parcelamentos.
No encontro Sergio Onofre reclamou ao vice-prefeito Junior da Femac que representou o prefeito Beto Preto, para que Apucarana formalize a doação do terreno onde está construída a sede do Cisvir.

Aquiles Takeda presidente do Cisvir agora pode 
cumprir obrigações com médicos e laboratórios
que prestam serviços ao Consórcio
O presidente do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Ivaí e Região (Cisvir), Aquiles Takeda (prefeito de Marilândia do Sul) informou nesta sexta-feira (31) que as contas da entidade estão rigorosamente em dia. O anúncio foi feito aos prefeitos dos 17 municípios consorciados, durante a primeira assembleia deliberativa do ano, realizada à tarde no salão nobre da Prefeitura de Apucarana.
Conforme relatou Takeda a diretoria negociou as pendências de várias prefeituras e a dívida que somava pouco mais de R$ 2 milhões foi amortizada. “Recebemos R$ 1.368.449,03 à vista e mais R$ 658.435,04 mediante parcelamentos”, revelou o presidente do Cisvir.
Segundo ele, nas primeiras semanas do ano a prioridade com consórcio foi zerar as pendências dos municípios e, ao mesmo tempo, garantir o pagamento aos prestadores de serviços, incluindo os médicos, laboratórios de exames e imagens.
“Felizmente conseguimos colocar as contas em dia e estamos operando com a oferta de todos serviços, inclusive com a contratação de mais médicos”, anunciou Aquiles Takeda, acrescentando que sua meta à frente do Cisvir é trabalhar com transparência e buscar a união dos municípios para incrementar os serviços.
NOVO BLOCO – Ainda na assembleia, Aquiles Takeda reiterou apelo no sentido de que todos os prefeitos se engajem na luta para garantir mais recursos ao consórcio regional de saúde. “Precisamos injetar mais recursos por meio de emendas parlamentares, no sentido de ampliar a oferta de cirurgias eletivas e a construção do segundo bloco do Cisvir, que irá abrigar a Odontologia e os serviços de raio x, ressonância e ultrassom”, justificou.
Takeda anunciou que uma primeira emenda no valor de R$ 200 mil já foi garantida junto ao Senador Álvaro Dias (PV). “O dinheiro irá custear o prontuário eletrônico e novos consultórios para o setor de oftalmologia”, informou o presidente. Ele assinalou ainda que planeja organizar uma reunião com todos os deputados que atendem a região, para tratar da liberação de emendas ao consórcio.
No encontro o prefeito de Arapongas, Sérgio Onofre (PSC) solicitou ao vice-prefeito de Apucarana, Junior da Femac, que a prefeitura formalize a doação da área onde está construída a sede própria do Cisvir. De acordo com ele, a medida é necessária para a captação de recursos do Estado e da União.
Junior da Femac assegurou que a Prefeitura de Apucarana irá agilizar a documentação. “O Município de Apucarana sempre estará pronto para contribuir com o consórcio. Assim foi na gestão do prefeito Beto Preto como presidente do Cisvir, com a doação do terreno, repasse de R$ 700 mil para a construção do prédio e a cessão de R$ 500 mil em equipamentos”, lembrou o vice-prefeito de Apucarana.
ITINERANTE – Durante a assembléia, o prefeito de Faxinal, Ylson Cantagallo propôs que as reuniões do Cisvir sejam itinerantes, a exemplo do sistema adotado pela Associação dos Municípios do Vale do Ivaí (Amuvi). A proposta foi aprovada por unanimidade, e a próxima reunião deve ser agendada para Faxinal.
Também foi aprovada a inclusão do Município de Rosário do Ivaí, atendendo solicitação do prefeito Ilton Kuroda. No encontro também foi apresentado aos prefeitos um novo serviço criado pela Viação Garcia, visando o transporte de pacientes da região, para consultas e exames em Curitiba. A adesão dos municípios da região será avaliada nas próximas semanas.
Recursos no custeio do consórcio
Governo do Estado – 7%
Governo Federal – 31%
Municípios – 61%


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