Lucas Leugi autor da matéria deixou claro seu
descontentamento com veto sem a devida
comunicação. Leugi viu seu primeiro Projeto
enquanto vereador naufragar no Legislativo
(foto: arquivo/divulgação)
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Com emenda
modificativa do vereador Rodolfo Mota (PSD), a Câmara de Vereadores de
Apucarana, aprovou por unanimidade dos votos, o substitutivo ao projeto de lei
4/2017 de autoria do vereador Lucas Leugi. A proposta dispõe sobre a proteção e
defesa ao usuário do serviço público no município. A emenda sugeriu a fixação
em todas as repartições e órgãos, placa informativa com a expressão: “Respeito, gera respeito. Com sua ajuda,
iremos prestar serviços cada vez melhores”.
Apesar da Comissão
de Justiça, Legislação e Redação ter dado
parecer favorável e opinado pela sua
livre tramitação deixando o mérito à cargo de decisão do plenário, a lei não
prosperou e acabou vetada pelo prefeito Beto Preto.
O executivo
considerou a proposta inconstitucional por estar em desacordo com a Emenda
Constitucional 19/1998 e ferir o artigo 61 da Constituição Federal de 1988,
justificando o veto à matéria.
A
reprovação do prefeito sem aviso prévio ou uma simples conversa provocou o
descontentamento do vereador Lucas Leugi, autor da proposta.
Na sessão
da Câmara da última segunda-feira (03), o vereador reclamou do comportamento do
executivo em relação ao veto. “Senhor presidente, faço parte de um grupo
político desde muito menino. Desde menino estou acostumado a levar mais
chicotada nas costas do que de gritar vitória. E hoje, quero aqui acreditar que
seja por engano que este veto total que veio da prefeitura, que esqueceram de
me comunicar. Como faço parte de um grupo que mais perdeu eleição do que
ganhou, que viu companheiros entrarem, caírem de paraquedas no nosso grupo
político, viu muitos saírem, muitos oportunistas entrarem, tenho o direito de
me sentir chateado; nem um assessor do prefeito que sabem que está passando por
momento difícil ligou; ligam pra tantas coisas pra mim, nesse caso tão
importante, o primeiro projeto de lei da minha vida enquanto vereador ninguém
teve a capacidade de ligar. Então da mesma maneira que veio pública este veto
eu quero deixar público o meu aborrecimento”, queixou Lucas Leugi.
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