terça-feira, 14 de março de 2017

RESISTÊNCIA: Movimentos apostam no 15 de março para barrar 'reformas' de Temer

Motoristas e cobradores da VAL decide ainda hoje
 se cruzam ou não os braços em adesão movimento
Centrais sindicais e movimentos populares apostam no dia nacional de paralisação, nesta quarta-feira (15), para influenciar as votações no Congresso – com maioria governista, mas bases divididas – contra as propostas de reformas trabalhista e da Previdência Social. "Temos condições de transformar o 15 de março numa trincheira em defesa da aposentadoria como política pública e parte da seguridade social e não um ativo para ser comprado em agência bancária", diz o presidente da CUT, Vagner Freitas, para quem a mobilização nos estados, via comitês, ajuda a pressionar os parlamentares. Segundo ele, as reformas complementam o golpe iniciado com o impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
Em Apucarana, sindicatos organizam uma passeata no centro da cidade e também haverá paralisação dos professores da rede estadual. Além disso, o transporte coletivo da cidade pode ser afetado. Motoristas e cobradores da Viação Apucarana Ltda (VAL) fazem assembleia  para decidir se cruzam ou não os braços em adesão ao movimento. 
Manifestantes vão se concentrar amanhã, às 9 horas, no Platô da Praça Rui Barbosa. De lá, vão sair em passeata pelas principais ruas da área central. Segundo a presidente do Sindicato dos Bancários de Apucarana e Região, Maria Salomé Fujii, o ato contará com a presença de trabalhadores dos setores de educação, alimentação e saúde, além dos bancários. 
“O protesto é aberto a todos os trabalhadores de Apucarana que não concordam com essas reformas, que estão tirando direitos dos brasileiros”, afirma Salomé. Os bancos, no entanto, vão abrir normalmente nesta quarta-feira.


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