Motoristas e cobradores da VAL decide ainda hoje se cruzam ou não os braços em adesão movimento |
Centrais sindicais e movimentos populares apostam no dia nacional de
paralisação, nesta quarta-feira (15), para influenciar as votações no Congresso
– com maioria governista, mas bases divididas – contra as propostas de reformas trabalhista e da Previdência Social. "Temos condições de transformar o 15 de março numa trincheira
em defesa da aposentadoria como política pública e parte da seguridade social e
não um ativo para ser comprado em agência bancária", diz o presidente da CUT,
Vagner Freitas, para quem a mobilização nos estados, via comitês, ajuda a
pressionar os parlamentares. Segundo ele, as reformas complementam o golpe
iniciado com o impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
Em Apucarana, sindicatos organizam uma passeata no centro da cidade
e também haverá paralisação dos professores da rede estadual. Além disso, o
transporte coletivo da cidade pode ser afetado. Motoristas e cobradores da
Viação Apucarana Ltda (VAL) fazem assembleia para decidir se
cruzam ou não os braços em adesão ao movimento.
Manifestantes vão se concentrar amanhã, às 9 horas, no Platô da
Praça Rui Barbosa. De lá, vão sair em passeata pelas principais ruas da área
central. Segundo a presidente do Sindicato dos Bancários de Apucarana e Região,
Maria Salomé Fujii, o ato contará com a presença de trabalhadores dos setores
de educação, alimentação e saúde, além dos bancários.
“O protesto é aberto a todos os trabalhadores de Apucarana que não
concordam com essas reformas, que estão tirando direitos dos brasileiros”,
afirma Salomé. Os bancos, no entanto, vão abrir normalmente nesta quarta-feira.
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