quinta-feira, 2 de março de 2017

OBRA PÕE FIM A EROSÃO HISTÓRICA NO PIRAPÓ

A situação, que popularmente é conhecida por “buracão do Pirapó”, perdura por mais de 50 anos e era para ter sido equacionada há 6 anos pelo prefeito da época 

Dentro dos próximos 60 dias, problemas de uma erosão que perdura por cerca de cinco décadas em uma rua no Distrito de Pirapó chegarão ao fim. Contratada em dezembro pela Prefeitura de Apucarana, a obra de reparação na Rua José Antônio Dante está adiantada e deve ser entregue antes do previsto em contrato – 180 dias.
"Buracão do Pirapó" perdura por meio século
Foto: Edson Denobi
A previsão é do Departamento Municipal de Obras, que acompanha os serviços executados pela empreiteira vencedora da licitação, Construtora Vitorino, de Apucarana. O investimento, com recursos municipais, é de serviço, no valor de R$ 274.563,40. Após a colocação da tubulação metálica e da implantação do dissipador de água da chuva, o Município irá nivelar o solo. “Vamos colocar entre 3 e 5 mil caminhões de terra e na, sequência, iremos colocar em prática o Plano de Recuperação Ambiental, com o plantio de grama e de árvores”, relata o engenheiro civil Herivelto Moreno, secretário Municipal de Obras.
A situação, que popularmente é conhecida por “buracão do Pirapó”, perdura por mais de 50 anos e era para ter sido equacionada há 6 anos. Em 2010, através do prefeito da época, o Município assinou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com o Ministério Público. “O TAC deveria ter sido cumprido até 2011, o que acabou não sendo feito e, além disso, não foram deixados recursos para a execução da obra”, lamenta o prefeito Beto Preto.
De acordo com ele, o Município está investindo recursos próprios com o objetivo de solucionar o problema. “É uma obra esperada por mais de 50 anos. Todas as quatro redes de drenagem deságuam neste local, que fica na região norte do Distrito, no fundo de um vale, abaixo do cemitério. Acreditamos que, com essa obra, a maior parte do problema estará resolvido”, projeta Beto Preto.
A erosão que se formou no local vem colocando em risco moradias próximas. Uma delas, inclusive, foi interditada pela Defesa Civil e, desde então, o Município está pagando aluguel de uma residência para a família.
FONTE: ASSESSORIA DE IMPRENSA DA PMA


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