segunda-feira, 13 de março de 2017

MINISTRO DA SAÚDE: População prefere médicos cubanos a brasileiros

O cubano vai lá, fica das oito às seis da tarde, sábado e domingo, come churrasco com a turma, fica o dia inteiro à disposição da população, é esse o tratamento diferenciado que faz com que a aprovação do programa Mais Médicos seja 95%,  avaliou Ricardo Barros

O ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP), afirmou hoje na Câmara Municipal de Curitiba, que a população prefere ser atendida pelos médicos cubanos, porque eles demonstram mais disposição para o trabalho do que os médicos brasileiros. A declaração foi dada durante participação de Barros em sessão da Câmara para prestar contas de sua atuação na Pasta, a convite da vereadora Maria Manfron (PP).
Segundo Ricardo Barros, os médicos cubanos 
demonstram mais disposição para o trabalho 
do que os médicos brasileiros
O paranaense, que se licenciou do mandato de deputado federal em maio de 2016 para assumir o ministério, contou que recentemente a Pasta fez uma chamada para a contratação de profissionais para o programa Mais Médicos, com preferência para os brasileiros. Segundo ele, 8.700 compareceram para 1.400 vagas, “sinal de que temos brasileiros no mercado pra ocupar”. O problema é que depois de chamados, esses médicos começam a questionar o volume de trabalho, disse o ministro. “Chamados esses 1.400, 600 já não querem, passam, mas chegam lá e ‘não dá pra reduzir a carga horária’, ‘não dá pra não trabalhar?’ E não é possível”, relatou.
“Por isso que o povo gosta do cubano. O cubano vai lá, fica das oito às seis da tarde, sábado e domingo, come churrasco com a turma, fica o dia inteiro à disposição da população, é esse o tratamento diferenciado que faz com que a aprovação do programa Mais Médicos seja 95%. Mas nós vamos insistir em dar oportunidade aos brasileiros”, avaliou Barros.
Sobre o Mais Médicos, ele informou que existem 1.034 profissionais no Paraná, distribuídos em 318 municípios, sendo 53 deles em Curitiba. No Brasil, são 18.240 profissionais que integram o programa. Segundo o ministro, 4 mil médicos cooperados que trabalham hoje no país serão substituídos, nos próximos três anos, por médicos brasileiros. “Há um edital em andamento para a contratação de 1.624 novos médicos, sendo que mil dessas vagas estavam ocupadas por cubanos”, falou.
FONTE: BEM PARANÁ



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