CASO JÉSSICA
Marido perdoa traição e diz que esposa não é coautora do assassinato da filha
Às 15h30 o júri
começou a ouvir o filho e o marido de Célia Forti, mãe da vítima, e acusada de
arquitetar a morte dela junto com o genro, Bruno Costa, com quem tinha um caso
extraconjugal.
Hamilton abraça Célia após ser
ouvido.
Foto: Vanuza Borges/Tribuna do Norte
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Durante seu
depoimento, Hamilton Ananias disse que perdoou a traição da esposa e que
acredita em sua inocência. Para ele, Célia não ajudou a planejar a morte de
Jéssica. Ele ainda afirmou que a mulher é uma pessoa "tímida e não
indiferente ou fria como foi descrita".
Segundo Ananias, Bruno
Costa teria interesse em terrenos que Célia teria herdado de herança do pai.
Ainda conforme Hamilton, Bruno teria se aproveitado de um momento frágil
por qual a Célia estaria passando. Na época ela estava com depressão e cuidava
da mãe doente. Ele ainda afirmou que a esposa teria tentado romper o
relacionamento com o Genro, mas não conseguiu por causa das ameaças de Bruno.
Ananias disse que
soube do caso entre o genro e a esposa no velório da filha e que nuca havia
desconfiado de nada porque tinha um bom relacionamento com Célia.
O advogado de defesa
de Célia, José Theodoro, acredita que sua cliente será inocentada. "Hoje é
a oportunidade que a Célia está tendo para mostrar à sociedade o que realmente
aconteceu. Criou-se uma forma de vincular o relacionamento que ela teve com o
genro com a morte da filha dela. Estão se baseando simplesmente no depoimento
de Bruno, que sem piedade deu trinta facadas na esposa, sem dar o direito de
ela se defender, de saber o porque estava morrendo, ou de pedir socorro. Ele
deu três depoimentos, todos diferentes. Só no último depoimento que ele trouxe
o nome de Célia Forti. Ele ficou sabendo que ela tinha confessado sobre o
relacionamento deles e se vingou. O primeiro disse que era roubo, o segundo
confessou que tinha cometido o crime e no terceiro trouxe a Célia para a cena
do crime. Tenho certeza que os jurados vão analisar as provas dos autos",
disse.
O advogado também
afirmou que pessoas que estiveram presas com Bruno afirmaram em juízo que ele
chegou a dizer que Célia não sabia sobre o plano de assassinar Jéssica.
"Ele não queria que ela ficasse livre para arrumar outro homem",
afirmou à reportagem.
Recesso
O juiz da 1ª Vara Criminal da Comarca de Apucarana, Osvaldo Soares Neto, que
preside o julgamento informou que o júri seria suspenso às 18 horas desta
terça-feira. O magistrado avaliou que seria desgastante continuar o julgamento
sem interrupção. O júri popular será retomado na quarta-feira pela manhã.
A expectativa é que a sentença saia à tarde ou à noite do mesmo dia. (Com
informações com Vanuza Borges)
FONTE: TN ONLINE
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