quinta-feira, 16 de março de 2017

LONDRINA: Cerca de 10 mil trabalhadores paralisam atividades contra as reformas de Temer

Cerca de 15 entidades, entre Centrais Sindicais, sindicatos, movimentos sociais como o MST reuniu cerca de 10 mil trabalhadores em Londrina, nesta quarta-feira (15) em protestos contra as reformas propostas pelo presidente Temer

Aproximadamente 10 mil trabalhadores de diversas categorias paralisaram as atividades nesta quarta-feira (15), em Londrina no Norte do Estado, como forma de protestos contra as reformas propostas pelo governo Temer.

Cerca de 15 entidades, entre Centrais Sindicais, sindicatos e movimentos sociais, como o MST, foram representados nas manifestações. Dentre os sindicatos, destacamos a participação do Sindicato dos Eletricitários de Londrina e Região (SINDEL), que congrega 57 municípios e cerca de 1.200 trabalhadores.

Os protestos tiveram início na madrugada da quarta-feira (15), com concentração em frente aos portões da empresa Transporte Coletivo Grande Londrina (TCGL), cujos motoristas e cobradores cruzaram os braços em favor do movimento.

Sandro Ruhnke - diretor presidente do SINDEL ocupou 
a Tribuna da Câmara para propor audiência pública no Legislativo  
para esclarecer pontos das reformas e convocar os 
vereadores para aderir aos protestos
O grupo se concentrou na Concha Acústica, às 9 horas de onde se deslocaram para rua Hugo Cabral, para encerrarem o movimento próximo do meio-dia.

De acordo com informações do diretor presidente do SINDEL, Sandro Adão Ruhnke – o Sandro da Copel, os protestos reuniu cerca de 10 mil trabalhadores de todas as categorias. Para ele, a união da classe trabalhadora através dos sindicatos fortalece os movimentos e faz pressão sobre o governo para que revise as medidas adotadas, que, se implantadas prejudicam os trabalhadores, com perdas de direitos trabalhistas, além de dificultar a aposentaria ao final da já longa jornada de trabalho.

Ele lembra, é preciso que a classe política, prefeitos e vereadores, em especial dos municípios que envolve seu sindicato, cobrar dos deputados federais um comportamento responsável e de respeito aos trabalhadores, votando contra as medidas propostas pelo governo, no Congresso Nacional.

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