Aproximadamente 10 mil
trabalhadores de diversas categorias paralisaram as atividades nesta
quarta-feira (15), em Londrina no Norte do Estado, como forma de protestos
contra as reformas propostas pelo governo Temer.
Cerca de 15 entidades, entre
Centrais Sindicais, sindicatos e movimentos sociais, como o MST, foram
representados nas manifestações. Dentre os sindicatos, destacamos a
participação do Sindicato dos Eletricitários de Londrina e Região (SINDEL), que
congrega 57 municípios e cerca de 1.200 trabalhadores.
Os protestos tiveram início na
madrugada da quarta-feira (15), com concentração em frente aos portões da
empresa Transporte Coletivo Grande Londrina (TCGL), cujos motoristas e
cobradores cruzaram os braços em favor do movimento.
O grupo se concentrou na Concha
Acústica, às 9 horas de onde se deslocaram para rua Hugo Cabral, para
encerrarem o movimento próximo do meio-dia.
De acordo com informações do
diretor presidente do SINDEL, Sandro Adão Ruhnke – o Sandro da Copel, os protestos
reuniu cerca de 10 mil trabalhadores de todas as categorias. Para ele, a união da classe
trabalhadora através dos sindicatos fortalece os movimentos e faz pressão sobre
o governo para que revise as medidas adotadas, que, se implantadas prejudicam
os trabalhadores, com perdas de direitos trabalhistas, além de dificultar a
aposentaria ao final da já longa jornada de trabalho.
Ele lembra, é preciso que a
classe política, prefeitos e vereadores, em especial dos municípios que envolve
seu sindicato, cobrar dos deputados federais um comportamento responsável e de
respeito aos trabalhadores, votando contra as medidas propostas pelo governo, no Congresso Nacional.
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