Parte da cúpula corintiana segue culpando a Lava Jato pelo fato de o
clube ainda não ter conseguido vender os direitos de nomear seu estádio.
Construída pela Odebrecht, a arena foi citada nas delações de ex-executivos da
empreiteira e considerada um “pepino” por Marcelo Odebrecht, ex-presidente da
empresa preso em Curitiba.
Interlocutores de Andrés Sanchez, deputado federal pelo PT-SP e
ex-presidente do Corinthians, dizem que uma das que mais se aproximaram de
comprar os naming rights do estádio foi a cervejaria Itaipava.
Envolvida na Lava Jato, porém, ela teria caído fora. Um ex-executivo da
Odebrecht disse que a cervejaria foi usada para disfarçar doações para a
campanha de Dilma/Temer em 2014, o que o grupo Petrópolis, dono da Itaipava,
nega.
Com a imagem abalada pelas denúncias da Lava Jato já há quem diga que a
arena foi um mico não só para a Odebrecht mas também para o Timão, que não
arranja recursos para paga-la e vê seu time de futebol sob ameaça de mais um
desmanche.
Em fevereiro de 2011 a ideia era vender os direitos de nomear o estádio
de Itaquera por R$ 400 milhões, período de 10 a 20 anos de contrato. Hoje já se
fala em pouco mais da metade do valor. E isso sem contar a inflação desses
pouco mais de seis anos.
Fonte: blogs.lance.com.br
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