A Operação Carne Fraca deflagrada ontem pela Polícia
Federal, envolveu os nomes dos empresários apucaranenses Nilson Alves Ribeiro,
dos seus filhos Nilson Umberto Saccheli Ribeiro e José Nilson Saccheli Ribeiro,
além de Orestes Alvares Soldorio, parceiro no Frigorífico Oregon.
Nilson (pai) e Nilson (filho), acusados de crimes de
corrupção e prevaricação, pelo suposto pagamento de propina no valor de R$ 325
mil a servidores do MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,
tiveram a prisão preventiva decretada pelo juiz da 14ª Vara Federal de
Curitiba, Marcos Josegrei da Silva. Nilson (filho) foi preso em Apucarana e Nilson
(pai) está morando na Itália e não se tem notícia sobre sua prisão.
De acordo com as conversas entre Nilson (pai) e Nilson (filho),
gravadas pelos investigadores, a propina paga teria como objetivo, a liberação
de abates de equinos (cavalos) pelo Frigorífico Oregon do seu parceiro Orestes
Alvares Soldorio. A primeira parcela da propina teria sido entregue no
aeroporto de Londrina pelo empresário José Nilson Saccheli Ribeiro à Marcelo Zanon
Simão.
A articulação para o sucesso do procedimento de liberação
contou com esforços conjuntos dos servidores do MAPA – Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento Daniel Gonçalves (ex-superintendente do
MAPA no Paraná), Maria do Rocio (Superintendente do MAPA no Paraná), Juarez
Santana (fiscal), Gercio Luiz Bonesi (fiscal agropecuário) e Fábio Zanon Simão
(cargo comissionado de Chefe da Assessoria Parlamentar do MAPA).
Além das prisões preventivas e busca e apreensão contra Nilson
(Pai) e Nilson (filho), Gercio Luiz Bonesi e Fábio Zanon Simão, ainda foram
determinadas busca e apreensão nos frigoríficos Oregon e Frigobeto e nas
residências de Orestes Alvares Soldorio, José Nilson Saccheli Ribeiro e Marcelo
Zanon Simão.
Ainda foi citado na operação, Heuler Iuri Martins, assessor
do deputado federal João Arruda, que também teria atuado para que a liberação
almejada fosse exitosa.
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