De
acordo com a prestação de contas feitas pelo presidente Mauro Bertoli e
disponível no Portal de Transparência, em janeiro as despesas pagas somou R$
445 mil contra R$ 554 pagas em fevereiro. Em
contrapartida, até agora pouco ou quase nada de produtivo foi apresentado pelos
vereadores.
A
ordem do dia da sessão desta terça-feira (21) mostra que apenas duas matérias
serão apreciadas pelos vereadores.
Descontentes com a legislatura anterior os eleitores
elegeram oito novos vereadores mas produção está
deixando a desejar e já causa desconfiança.
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A esperança da população de
Apucarana, em ver os sonhos renovados por conta da eleição de oito novos
vereadores pode virar ilusão.
As diversas sessões de
trabalhos desenvolvidos pelos vereadores até agora, pouco ou quase nada de
produtivo foi apresentado. Em contrapartida a Câmara já gastou quase R$ 1
milhão do seu orçamento. De acordo com a prestação de contas detalhadas feito
pelo presidente Mauro Bertoli e disponível no Portal de Transparência, em
janeiro as despesas pagas somou R$ 445 mil contra R$ 554 pagas em fevereiro.
A Ordem do Dia apresentada pela
Câmara para a sessão ordinária que acontece nesta terça-feira (21), mostra que
apenas duas matérias serão apreciadas. Um substitutivo do vereador Lucas Leugi
(REDE) que dispõe sobre a proteção e defesa do usuário do serviço público do
município e um projeto de decreto legislativo de autoria da Comissão de
Justiça, Legislação e Redação, que referenda o termo de cessão de uso de imóvel
do patrimônio municipal, que será utilizado pelo Colégio Estadual Professora
Godomá Bevilacqua de Oliveira.
A relação custo/benefício
verificado até agora converge para a imagem que a população faz em relação ao
salário e a quantidade do número de vereadores. Para a grande maioria, o
vereador tem que ganhar bem menos e a câmara ser composta por apenas 11
cadeiras.
Ainda está no começo da
legislatura mas é preciso que os vereadores acabem com discursos para a plateia
e persigam ações efetivas como forma de manter a esperança dos eleitores.
Pronunciamentos como os feitos
pelos vereadores Luciano Molina (REDE) e Rodolfo Mota (PSD) não convencem mais
e apenas despertam a desconfiança da população.
Molina, no início dos trabalhos
legislativo, no começo do fevereiro, fez um pronunciamento contundente se
referindo à situação do mini presídio e dando ênfase à construção da
Penitenciária. Na oportunidade, o vereador ainda “enfeitou o pavão” ao se
referir ao CENSE, obra prometida há quatro anos sem o devido cumprimento. Quase dois meses depois e diversas sessões,
os assuntos caíram no esquecimento.
Já Rodolfo ocupa quase sempre a
Tribuna, para clamar transparência mas tem dificuldade em revelar o trâmite da
sua proposta na Câmara. De acordo com a assessoria jurídica, a proposta foi
retirada para readequação e posterior apresentação mas até a sessão da última
segunda-feira (13) não tinha chegado ao plenário e como não consta da pauta da
ordem do dia da sessão desta terça-feira (21), suspeita-se que a matéria tenha sido
“abortada” pelo autor. O tema é polêmico já que trata de destinação de verba de
publicidade para campanhas de combate à corrupção e disciplina o uso de
veículos oficiais e aparelhos celulares por servidores do executivo e do
legislativo.
O blog tentou contato com
vereador para falar do trâmite do projeto através do e-mail cadastrado na
Câmara, mas não obteve resposta.
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