terça-feira, 21 de março de 2017

APUCARANA: Câmara gasta R$ 1 milhão em dois meses e hoje faz sessão com apenas duas matérias na pauta

De acordo com a prestação de contas feitas pelo presidente Mauro Bertoli e disponível no Portal de Transparência, em janeiro as despesas pagas somou R$ 445 mil contra R$ 554 pagas em fevereiro. Em contrapartida, até agora pouco ou quase nada de produtivo foi apresentado pelos vereadores.
A ordem do dia da sessão desta terça-feira (21) mostra que apenas duas matérias serão apreciadas pelos vereadores.

Descontentes com a legislatura anterior os eleitores
elegeram oito novos vereadores mas produção está
deixando a desejar e já causa desconfiança.
A esperança da população de Apucarana, em ver os sonhos renovados por conta da eleição de oito novos vereadores pode virar ilusão.

As diversas sessões de trabalhos desenvolvidos pelos vereadores até agora, pouco ou quase nada de produtivo foi apresentado. Em contrapartida a Câmara já gastou quase R$ 1 milhão do seu orçamento. De acordo com a prestação de contas detalhadas feito pelo presidente Mauro Bertoli e disponível no Portal de Transparência, em janeiro as despesas pagas somou R$ 445 mil contra R$ 554 pagas em fevereiro.

A Ordem do Dia apresentada pela Câmara para a sessão ordinária que acontece nesta terça-feira (21), mostra que apenas duas matérias serão apreciadas. Um substitutivo do vereador Lucas Leugi (REDE) que dispõe sobre a proteção e defesa do usuário do serviço público do município e um projeto de decreto legislativo de autoria da Comissão de Justiça, Legislação e Redação, que referenda o termo de cessão de uso de imóvel do patrimônio municipal, que será utilizado pelo Colégio Estadual Professora Godomá Bevilacqua de Oliveira.

A relação custo/benefício verificado até agora converge para a imagem que a população faz em relação ao salário e a quantidade do número de vereadores. Para a grande maioria, o vereador tem que ganhar bem menos e a câmara ser composta por apenas 11 cadeiras.

Ainda está no começo da legislatura mas é preciso que os vereadores acabem com discursos para a plateia e persigam ações efetivas como forma de manter a esperança dos eleitores.

Pronunciamentos como os feitos pelos vereadores Luciano Molina (REDE) e Rodolfo Mota (PSD) não convencem mais e apenas despertam a desconfiança da população.

Molina, no início dos trabalhos legislativo, no começo do fevereiro, fez um pronunciamento contundente se referindo à situação do mini presídio e dando ênfase à construção da Penitenciária. Na oportunidade, o vereador ainda “enfeitou o pavão” ao se referir ao CENSE, obra prometida há quatro anos sem o devido cumprimento.  Quase dois meses depois e diversas sessões, os assuntos caíram no esquecimento.

Já Rodolfo ocupa quase sempre a Tribuna, para clamar transparência mas tem dificuldade em revelar o trâmite da sua proposta na Câmara. De acordo com a assessoria jurídica, a proposta foi retirada para readequação e posterior apresentação mas até a sessão da última segunda-feira (13) não tinha chegado ao plenário e como não consta da pauta da ordem do dia da sessão desta terça-feira (21), suspeita-se que a matéria tenha sido “abortada” pelo autor. O tema é polêmico já que trata de destinação de verba de publicidade para campanhas de combate à corrupção e disciplina o uso de veículos oficiais e aparelhos celulares por servidores do executivo e do legislativo.

O blog tentou contato com vereador para falar do trâmite do projeto através do e-mail cadastrado na Câmara, mas não obteve resposta.



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