A Câmara Municipal de Apucarana
anunciou nesta sexta-feira (10), as matérias constantes da ordem do dia, para
apreciação na sessão ordinária a ser realizada às 20 horas desta segunda-feira
(13).
Polêmica: Falta de reapresentação da proposta pode confirmar o aborto do projeto |
A lista mostra um substitutivo
do vereador Lucas Leugi (REDE), que dispõe sobre a proteção e defesa do usuário
do serviço público do município, dois projeto de lei, um do vereador José
Airton Deco de Araújo (PR), que acrescenta parágrafo único ao artigo 1º da Lei
nº 89/2014, e outro da vereadora Márcia Regina da Silva Sousa (PSD), que
declara de utilidade pública o Centro de Educação Infantil Maria dos Santos
Gravena, além de uma moção de aplausos ao professor Aloysio Gomes de Souza
Filho, diretor geral da UTFPR- Câmpus Apucarana, apresentada pelo vereador
Franciley Preto Godoi (PSDB) e outros.
Existia expectativa em torno da
reapresentação do projeto do vereador Rodolfo Mota (PSD), que sugere uso de
parte da verba de publicidade do município, para campanhas de combate à
corrupção, além de disciplinar o uso de veículos oficiais e aparelhos celulares
por servidores públicos.
A proposta ficou engavetada nas
comissões permanentes à espera de parecer jurídico mas foi retirado na semana
passada, sem a necessidade de apresentação da justificativa. Segundo
informações da procuradoria, por meio da assessoria de imprensa, a projeto teria
sido retirado para readequação e posterior reapresentação, fato aguardado para
a sessão desta segunda-feira (13), que não se comprovou.
Por conta da polêmica criada, suspeita
que o vereador teria sido convencido a abortar o projeto, já que provocava
conflitos com poder executivo e com próprio presidente Mauro Bertoli (DEM), com
quem o vereador já está em rota de colisão desde à eleição para escolha das
comissões permanentes. A hesitação na reapresentação da proposta pode levar à
confirmação do aborto do projeto.
O comportamento do vereador começa
a provocar certa desconfiança entre os seus eleitores, já que ele adotou o
discurso da transparência como forma de recuperar a autoestima da Câmara e o
trâmite da sua proposta conduzido de maneira confusa e obscura. Para
alguns o vereador teria sido “dobrado” diante da experiência do presidente.
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