domingo, 12 de março de 2017

APUCARANA: Câmara anuncia ordem do dia e projeto que trata de combate à corrupção não reaparece


A Câmara Municipal de Apucarana anunciou nesta sexta-feira (10), as matérias constantes da ordem do dia, para apreciação na sessão ordinária a ser realizada às 20 horas desta segunda-feira (13).

Polêmica: Falta de reapresentação da proposta
pode confirmar o aborto do projeto
A lista mostra um substitutivo do vereador Lucas Leugi (REDE), que dispõe sobre a proteção e defesa do usuário do serviço público do município, dois projeto de lei, um do vereador José Airton Deco de Araújo (PR), que acrescenta parágrafo único ao artigo 1º da Lei nº 89/2014, e outro da vereadora Márcia Regina da Silva Sousa (PSD), que declara de utilidade pública o Centro de Educação Infantil Maria dos Santos Gravena, além de uma moção de aplausos ao professor Aloysio Gomes de Souza Filho, diretor geral da UTFPR- Câmpus Apucarana, apresentada pelo vereador Franciley Preto Godoi (PSDB) e outros.

Existia expectativa em torno da reapresentação do projeto do vereador Rodolfo Mota (PSD), que sugere uso de parte da verba de publicidade do município, para campanhas de combate à corrupção, além de disciplinar o uso de veículos oficiais e aparelhos celulares por servidores públicos.

A proposta ficou engavetada nas comissões permanentes à espera de parecer jurídico mas foi retirado na semana passada, sem a necessidade de apresentação da justificativa. Segundo informações da procuradoria, por meio da assessoria de imprensa, a projeto teria sido retirado para readequação e posterior reapresentação, fato aguardado para a sessão desta segunda-feira (13), que não se comprovou.

Por conta da polêmica criada, suspeita que o vereador teria sido convencido a abortar o projeto, já que provocava conflitos com poder executivo e com próprio presidente Mauro Bertoli (DEM), com quem o vereador já está em rota de colisão desde à eleição para escolha das comissões permanentes. A hesitação na reapresentação da proposta pode levar à confirmação do aborto do projeto.

O comportamento do vereador começa a provocar certa desconfiança entre os seus eleitores, já que ele adotou o discurso da transparência como forma de recuperar a autoestima da Câmara e o trâmite da sua proposta conduzido de maneira confusa e obscura. Para alguns o vereador teria sido “dobrado” diante da experiência do presidente.


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