Com
a Câmara formada por 11 cadeiras, os dois vereadores comandaram o Legislativo
em duas oportunidades. Deco, no período 2013/2014 e 2015/2016 e Mauro em 2007/2008
e 2009/2010. Deco gastou R$ 24 milhões contra R$ 13 milhões gastos por Mauro
Bertoli. Os dois foram os que mais gastaram nos últimos 15 anos.
José Airton Deco de Araújo (PR) é o recordista de gastos no desempenho da presidência. Durante seus dois mandatos a Câmara Municipal consumiu recursos de R$ 24 milhões |
Com dois mandatos cada na presidência, os vereadores José Airton Deco de Araújo (PR) e Mauro Bertoli
(DEM), conduziram a Câmara Municipal de Apucarana, a consumir recursos de R$ 37 milhões. Foram os
gestores que mais gastaram no desempenho da presidência durante os últimos 15
anos.
Deco comandou os destinos do
Legislativo em duas oportunidades, 2013/2014 e 2015/2016. Ambas com legislatura
formada por 11 vereadores. Na primeira oportunidade, os gastos somaram R$ 10,5
milhões contra R$ 13,6 milhões na segunda, 30% a mais. Na soma geral dos dois
mandatos consecutivos, Deco gastou pouco mais de R$ 24 milhões. O gasto médio
com pessoal verificado durante os quatro anos de mandato foi de 65,91% do
orçamento.
Mauro Bertoli (DEM) gastou R$ 13 milhões e vem logo a seguir |
Mauro Bertoli, não fica atrás.
Ele também presidiu a Câmara em duas ocasiões, 2007/2008 e 2009/2010 e nas duas
vezes, com 11 vereadores. Assim como Deco, Mauro gerenciou sem misérias,
gastando quase R$ 13 milhões nos dois mandatos. No primeiro, o volume consumido
foi de R$ 5,4 milhões e no segundo outros R$ 7,5 milhões, 40% maior. O gasto
com folha de pagamento apresentou uma média de 61,81%. Bertoli foi eleito em
janeiro e cumpre seu terceiro mandato à frente do Legislativo de Apucarana.
Alcides Ramos, que foi
presidente em 2011/2012, e enfrentou sérios problemas com a justiça, gastou pouco
mais de R$ 10 milhões. A exemplo das gestões de Deco e Bertoli, também comandou
a Câmara com 11 vereadores. As despesas com pessoal ficou em 68,67%.
Já João Carlos de Oliveira
(2005/2006), Petrônio Cardoso (2003/2004) e Satio Kayukawa (2001/2002) gastaram
quantias bem inferiores, até porque os orçamentos do Legislativo eram bem
menores.
João Carlos conduziu a Câmara a
uma despesa de R$ 5 milhões, com legislatura formada por 11 vereadores,
enquanto Petrônio, com a Câmara composta por 19, gastou R$ 4,7 milhões. Já Satio,
com 18 vereadores no primeiro ano e 20 no segundo consumiu quase R$ 3 milhões.
Na média de gasto com folha de
pagamento, quem menos consumiu foi Satio Kayukawa, que usou 54,57% do orçamento
para despesas com pessoal, seguido de João Carlos de Oliveira, que utilizou 58%,
enquanto Petrônio Cardoso, com média de 68,68% foi recordista em despesas com
pessoal.
Em 15 anos, o orçamento da
Câmara saltou de R$ 2,2 milhões, para R$ 7,9 milhões, um acréscimo de 259%,
contra um INPC de 171%.
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