domingo, 5 de fevereiro de 2017

HÁ SEIS ANOS ATRÁS A CÂMARA MUNICIPAL DE APUCARANA CONCEDIA TÍTULO DE CIDADÃO HONORÁRIO AO GOVERNADOR BETO RICHA. 
HOJE, ELE É OU NÃO MERECEDOR DA HONRARIA?

Em julho de 2011, por unanimidade dos vereadores, o governador Beto Richa (PSDB) foi agraciado com título de Cidadão Honorário de Apucarana.  A proposta foi do então presidente da Câmara Alcides Ramos Junior.

Naquela ocasião, Richa estava iniciando seu primeiro mandato de governador, logo, nada tinha desenvolvido pelo desenvolvimento do município que justificasse a concessão do título. A proposição foi meramente política e tinha como propósito afagar o ego do governador.

Cinco anos depois de ter adotado o governador como cidadão, esperava-se que Apucarana recebesse, do estado, atenção proporcional àquela dedicada pela Câmara ao seu comandante. Mas aparentemente não é isso que se observa até agora. O governo do estado, apesar de recepcionar mais de R$ 570 milhões do município em contribuições constitucionais, pouco ou quase nada ofereceu como compensação.

Até mesmo obrigações naturais, como pagamento de contrapartida em obras, o governo reluta em assumir. Foi isso que se viu em relação à construção do Residencial Solo Sagrado com mais de 500 moradias. O governo federal ainda na gestão da presidente Dilma Roussef autorizou o empreendimento que vai consumir recursos de R$ 30 milhões mas a contrapartida de pouco mais de R$ 2 milhões para despesas com IAP e instalação de medidores de água e luz, só saiu depois que o município decidiu assumir a conta.

No ano passado, o prefeito Beto Preto, reclamou recursos para manutenção da malha viária de vias por onde trafegam o transporte coletivo municipal mas o auxílio na ordem de R$ 6 milhões só foram aprovados por causa de financiamento através do Paraná Urbano.  

Há pouco tempo, o mesmo foi verificado com veículos e máquinas. Cerca de R$ 2,3 milhões foram conquistados mais a conta terá que ser paga.

Hoje, pouco mais de seis anos após a concessão do título de Cidadão ao governador, a pergunta que se faz é, se ele é ou não merecedor da honraria.






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