FOLHA PREVÊ LULA INELEGÍVEL NA CAMPANHA DE 2018
Jornal da família Frias já considera o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenado pelo juiz Sergio Moro em primeira instância e prevê que a condenação em segunda instância, que o tornaria inelegível, ocorreria entre julho e outubro do ano que vem, em plena campanha presidencial de 2018; o que a reportagem revela, no entanto, é que a mídia brasileira, sócia do golpe de 2016, agora trabalha contra o tempo para concretizar a segunda parte do golpe, que é a inabilitação eleitoral de Lula; o advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, afirma que não considera a possibilidade de ele ser condenado nem mesmo por Moro; "Só uma arbitrariedade imensa poderia levar a isso. Não há provas que possam dar sustentação a uma condenação"; Lula, como se sabe, lidera todas as pesquisas e seria eleito presidente para um terceiro mandato se as eleições fossem hoje
Os responsáveis pelo golpe de 2016, que afastou a presidente Dilma
Rousseff da presidência da República sem crime de responsabilidade, agora
correm contra o tempo para executar a segunda parte deste mesmo golpe.
Trata-se de obter uma
condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em segunda instância,
para que ele não possa concorrer à presidência da República em 2018.
É o que revela reportagem
desta terça-feira da Folha de S. Paulo. "Se seguirem o ritmo de
outros processos, as ações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que
correm pelas mãos de Sergio Moro podem torná-lo inelegível ainda antes do
pleito de outubro de 2018", diz o texto, que aponta um prazo médio de um
ano e dez meses para os julgamentos em segunda instância. "Mantido esse
ritmo, o petista ficaria inelegível em meio à campanha de 2018 – entre julho e
outubro."
Lula, como se sabe, lidera
todas as pesquisas e seria eleito presidente para um terceiro mandato se as
eleições fossem hoje.
Sua defesa aponta a
inexistência de provas contra Lula e vê essa corrida como uma clara tentativa
de se utilizar o Judiciário com finalidades políticas. "Só uma arbitrariedade imensa poderia levar a isso.
Não há provas que possam dar sustentação a uma condenação", diz seu
advogado Cristiano Zanin.
Mesmo que venha a ser condenado
em segunda instância, Lula ainda poderia tentar uma liminar no STJ para
concorrer.
BRASIL 247
Nenhum comentário:
Postar um comentário