sábado, 11 de fevereiro de 2017

Dilma refuta reportagem da IstoÉ sobre 
propina de Odebrecht

Dilma: "A Revista IstoÉ presta um desserviço aos seus leitores"
Por meio de sua assessoria de imprensa, a ex-presidente Dilma Rousseff refuta matéria publicada hoje(11) pela revista IstoÉ, afirmando que a publicação “comete um desserviço” aos seus leitores, “emprestando desde sempre seu apoio dócil e servil ao governo Temer”.
Em matéria de capa deste sábado (11), a revista afirma que o empresário Marcelo Odebrecht, em delação premiada, teria afirmado que montou uma estratégia com Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda, para financiar a campanha de Dilma em 2010. Segundo a revista, teriam sido pagos R$ 50 milhões em propinas da Braskem em troca de benefícios fiscais para a empresa.
Dilma nega que tenha mantido contatos pessoas com Odebrecht para obter vantagens financeiras, e que nunca fez concessões a empresas como retribuição por doações. A nota também diz que Mantega também não tratou de recursos para campanha em nome da ex-presidente.
“A sórdida campanha movida pela Editora Três desde 2015 contra a ex-presidenta persiste, mas não prevalecerá. A conduta aética da revista obriga a ex-presidenta Dilma Rousseff, mais uma vez, a buscar na Justiça a reparação por danos morais e à sua honra”, afirma a assessoria da petista.
Leia mais abaixo:
‘IstoÉ’ faz jogo sujo contra Dilma

A propósito da edição da revista IstoÉ deste sábado, 11 de fevereiro, com a matéria de capa “R$ 50 milhões em propina para a campanha de Dilma”, a assessoria de imprensa de Dilma Rousseff esclarece:

1. A revista IstoÉ comete um desserviço aos leitores ao manter a mira do seu jornalismo de guerra contra a ex-presidenta da República Dilma Rousseff. E, mais uma vez, deixa transparecer o apoio da Editora Três ao Golpe de 2016, do qual a publicação é porta-voz, emprestando desde sempre seu apoio dócil e servil ao governo Temer.
2. IstoÉ continua a ignorar as regras do jornalismo. O repórter falhou no cumprimento de seu dever. A revista sequer se deu ao trabalho de procurar a assessoria de Dilma para checar as informações ou ouvir o outro lado, antes de publicar o texto noticioso, um amontoado de ilações baseado no que seria a delação do empresário Marcelo Odebrecht.
3. A revista insinua, de maneira vil e irresponsável, a participação de Dilma Rousseff em atos suspeitos durante a campanha presidencial. Não prova, contudo, que ela teve conduta criminosa ou cometido ilícitos na campanha de 2010.
4. Dilma Rousseff jamais manteve contatos pessoais com Marcelo Odebrecht para obter vantagens financeiras nas eleições. Nem designou terceiros para negociar em seu nome. Muito menos fez concessões a empresas como retribuição por doações.
5. O ex-ministro Guido Mantega jamais tratou de recursos financeiros para a campanha presidencial em nome de Dilma, como a própria defesa deixou claro à revista, que ao menos o ouviu antes de dar a notícia.
6. Todas as doações de empresas foram legais e registradas na Justiça Eleitoral, em 2010 e 2014.
7. A sórdida campanha movida pela Editora Três desde 2015 contra a ex-presidenta persiste, mas não prevalecerá. A conduta aética da revista obriga a ex-presidenta Dilma Rousseff, mais uma vez, a buscar na Justiça a reparação por danos morais e à sua honra.
JORNAL GGN


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