CONSTRUÇÃO DO CENSE E PENITENCIÁRIA RETORNA À PAUTA NA
ABERTURA DOS TRABALHOS DA CÂMARA DE APUCARANA
Assuntos foram abordados com ênfase durante o pronunciamento do vereador Luciano Molina (REDE) que não hesitou em cobrar a responsabilidade do estado nos dois projetos.
Com a realização de sessão extraordinária à tarde, a
Câmara de Vereadores de Apucarana, iniciou ontem os trabalhos da 17ª
Legislatura que vai até 2020.
Durante a sessão foram apreciados quatro projetos, o
principal deles, de autoria conjunta dos vereadores, que concede Diploma de
Méritos em Tarefas Comunitárias de Apucarana ao Hospital da Providência, pelos
70 anos de relevantes serviços prestados à comunidade.
À noite, com plenário cheio e presença dos onze
vereadores aconteceu a primeira sessão ordinária. Na abertura, a presidência
convidou o padre Lino Batista e o pastor Othoniel Gonçalves para proceder a
leitura de um trecho da bíblia e fazer oração. O vice-prefeito Junior da Femac
representou o prefeito Beto Preto que cumpria agenda na capital do estado.
Dimas Leugi, pai do vereador Lucas Leugi e Laércio de Morais foram lembrados
como ex-presidentes da Casa e convidados para fazer parte da Mesa de Honra.
O destaque no entanto, ficou por conta do
pronunciamento do vereador Luciano Molina (REDE).
Molina lembrou da promessa feita pelo governo do estado
ainda em 2013, para liberação de recursos para instalação do CENSE – Centro
SócioEducação para Menores Infratores em Apucarana. “Está desde abril de 2013 prometido e
não foi cumprido. Há quatro anos eles estão protelando e postergando a
construção do CENSE”, reclamou o vereador.
Na sua fala, o vereador da Rede de Sustentabilidade,
ainda resgatou o debate em torno da construção da penitenciária em Apucarana. “Outra
situação que temos que tocar na ferida seu Lucas Leugi é a construção da
penitenciária do mini presídio. A hora que acontecer uma desgraça aqui, vai
aparecer um monte de gente pra resolver a situação do mini presídio, que também
é responsabilidade do governo do estado”, alertou.
Molina disse que a maioria dos presos que estão no mini
presidio são condenados que não deveria estar aqui. Ele elogiou a segurança
feita no local pela PM, Polícia Civil e agentes penitenciários e falou sobre as
constantes fugas verificadas em Arapongas e Ivaiporã. “Arapongas é uma fuga
atrás da outra, Ivaiporã, uma fuga atrás da outra e por aí vai”, disse o
vereador. Para ele Apucarana tem que discutir o problema e todos tem que dar a
cara pra bater dizendo se é contra ou a favor. “Nós temos que resolver esse
problema que também é de responsabilidade do Estado”, finalizou Molina.
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