terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

CONSTRUÇÃO DO CENSE E PENITENCIÁRIA RETORNA À PAUTA NA ABERTURA DOS TRABALHOS DA CÂMARA DE APUCARANA

Assuntos foram abordados com ênfase durante o pronunciamento do vereador Luciano Molina (REDE) que não hesitou em cobrar a responsabilidade do estado nos dois projetos.


Com a realização de sessão extraordinária à tarde, a Câmara de Vereadores de Apucarana, iniciou ontem os trabalhos da 17ª Legislatura que vai até 2020.
Durante a sessão foram apreciados quatro projetos, o principal deles, de autoria conjunta dos vereadores, que concede Diploma de Méritos em Tarefas Comunitárias de Apucarana ao Hospital da Providência, pelos 70 anos de relevantes serviços prestados à comunidade.

À noite, com plenário cheio e presença dos onze vereadores aconteceu a primeira sessão ordinária. Na abertura, a presidência convidou o padre Lino Batista e o pastor Othoniel Gonçalves para proceder a leitura de um trecho da bíblia e fazer oração. O vice-prefeito Junior da Femac representou o prefeito Beto Preto que cumpria agenda na capital do estado. Dimas Leugi, pai do vereador Lucas Leugi e Laércio de Morais foram lembrados como ex-presidentes da Casa e convidados para fazer parte da Mesa de Honra.

O destaque no entanto, ficou por conta do pronunciamento do vereador Luciano Molina (REDE).
Molina lembrou da promessa feita pelo governo do estado ainda em 2013, para liberação de recursos para instalação do CENSE – Centro SócioEducação para Menores Infratores em Apucarana. “Está desde abril de 2013 prometido e não foi cumprido. Há quatro anos eles estão protelando e postergando a construção do CENSE”, reclamou o vereador.

Na sua fala, o vereador da Rede de Sustentabilidade, ainda resgatou o debate em torno da construção da penitenciária em Apucarana. “Outra situação que temos que tocar na ferida seu Lucas Leugi é a construção da penitenciária do mini presídio. A hora que acontecer uma desgraça aqui, vai aparecer um monte de gente pra resolver a situação do mini presídio, que também é responsabilidade do governo do estado”, alertou.

Molina disse que a maioria dos presos que estão no mini presidio são condenados que não deveria estar aqui. Ele elogiou a segurança feita no local pela PM, Polícia Civil e agentes penitenciários e falou sobre as constantes fugas verificadas em Arapongas e Ivaiporã. “Arapongas é uma fuga atrás da outra, Ivaiporã, uma fuga atrás da outra e por aí vai”, disse o vereador. Para ele Apucarana tem que discutir o problema e todos tem que dar a cara pra bater dizendo se é contra ou a favor. “Nós temos que resolver esse problema que também é de responsabilidade do Estado”, finalizou Molina.



Nenhum comentário:

Postar um comentário