sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

AMUVI TEM QUE ZELAR PELOS INTERESSES DA REGIÃO


Entra presidente – sai presidente e a Amuvi não apresenta resultados que justifique sua existência.
Nesta semana, aconteceu a primeira reunião da Associação sob o comando do novo presidente eleito, o prefeito de Apucarana Beto Preto. Com ele renova-se a esperança de mudança de rumo nos debates para que se transforme em conquistas dos seus afiliados.
É preciso que os prefeitos entendam de uma só vez, que o fortalecimento da representação política é a única forma de promover o desenvolvimento dos seus municípios. Sem a eleição de deputados natos, legítimos, com vínculos fincados na região a tese de evolução, progresso é puro engodo, chover no molhado. 
O Paraná foi subdividido em 19 associações de microrregiões e a Amuvi é uma das poucas que não conta com representação própria na Assembleia Legislativa. 
Na eleição de 2014, o ex-senador, suplente da senadora Gleisi Hoffmann, surfou na onda do mandato assumido e acabou se elegendo deputado federal. O Vale do Ivaí garantiu milhares de votos que permitiu sua vitória, porém já se debandou para outra região do estado.
A reeleição do prefeito Beto Preto, em Apucarana, com quase 90% dos votos e sua condução para presidência da Amuvi é a grande oportunidade da região se unir, dos prefeitos se libertar do cabresto a que foram submetidos e eleger alguém que efetivamente defenda os interesses da população.
Os 26 municípios que congregam a Amuvi tem um colégio eleitoral com mais de 250 mil eleitores, se inserir Arapongas e Mandaguari o número sobe para 360 mil, quantidade suficiente para eleição de dois ou três deputados estaduais e até dois federal. Para isso é necessário a escolha de nomes com credibilidade, com densidade eleitoral e, por fim, a produção de campanhas de instrução dos eleitores.

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